Corinthians quer mais tempo para pagar construção do Itaquerão

Assunto entrou em discussão após Temer anunciar que vai renegociar dívidas dos estados que pediram dinheiro emprestado para obras dos estádios da Copa de 2014

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Esporte RENEGOCIAÇÃO 24/06/16 POR Estadao Conteudo

Com dificuldades financeiras, o Corinthians estuda novo pedido de renegociação da dívida de R$ 400 milhões contraída com o BNDES para a construção do estádio Itaquerão, em São Paulo. O objetivo é conseguir mais tempo para efetuar o pagamento e parcelas com valores menores. Atualmente, o prazo máximo para o clube quitar a dívida é de 180 meses, com prestações de R$ 5,5 milhões.

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O assunto entrou em discussão no Parque São Jorge depois de o presidente interino Michel Temer anunciar que vai ampliar o socorro aos Estados e renegociar dívidas de governadores que pediram dinheiro emprestado ao BNDES para obras dos estádios da Copa do Mundo de 2014. O Corinthians fala agora em "isonomia" e exige que o clube também seja beneficiado.

"Se houver alguma facilidade para os Estados em relação os estádios, nós teríamos de ter beneficiados da mesma forma", disse o diretor de finanças do Corinthians, Emerson Piovezan, ao Estadão.

As equipes econômica e jurídica do Governo Federal estão montando uma oferta aos Estados de renegociação de dívidas feitas com o BNDES para a construção de estádios da Copa do Mundo. Os estudos estão avançados e, segundo Temer, falta apenas derrubar os "impedimento jurídicos" para viabilizar a negociação. A expectativa é que os termos do novo acordo sejam anunciados já nos próximos dias.

Dos 12 estádios da Copa do Mundo, apenas o Mané Garrincha, em Brasília, não utilizou nenhum recurso do BNDES. Ao todo, o banco distribuiu R$ 3,8 bilhões para a construção de 11 estádios, com juros diferenciados em relação às taxas praticadas no mercado.

Desde o ano passado, o Corinthians pede à Caixa Econômica Federal, agente repassador dos recursos do BNDES, um período de carência de mais 17 meses para os pagamentos do empréstimo. Agora, o clube vê a oportunidade de aproveitar a renegociação dos Estados para, além de adiar as parcelas, diminuir o valor das mensalidades. "Se for alongamento da dívida, com pagamento de valores menores, nos ajudaria bastante", planejou Piovezan. Com informações do Estadão Conteúdo.

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