© Agência Brasil / Wilson Dias
Está bastante próximo o fim da novela que afastará formalmente Eduardo Cunha (PMDB-RJ), da presidência da Câmara. No entanto, o bloco conhecido como "centrão", formado por partidos que tem o PMDB como maior integrante, querem manter o controle da casa nos próximos tempos.
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De acordo com a publicação da coluna Poder, da Folha de S. Paulo, a próxima eleição para presidência da Câmara, com mandato "tapa-buraco" até o dia 1º de fevereiro de 2017, deve sofrer influência direta do processo de afastamento de Cunha.
Pouco mais de uma dezena de deputados são cotados para o mandato-tampão, a maioria deles do "centrão" (PP, PR, PSD, PTB, PRB e outras siglas menores), que reúne pouco mais de 200 dos 513 deputados. O "centrão" foi crucial para o afastamento de Dilma Rousseff da Presidência e tem forte ligação com Cunha.