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Com o sonho de participar de um campeonato internacional de neurociências, na Dinamarca, a estudante Lorrayne Isidoro, de 17 anos, vai finalmente poder respirar aliviada depois de quatro dias de aflição. Primeira colocada na IV Olimpíada Brasileira de Neurociências (Brazilian Brain Bee), em São Paulo, e selecionada para representar o país na 16ª Olimpíada Internacional (2016 Brain Bee World Championship), ela correu o risco de não viajar, devido ao atraso na emissão de passaporte pela Casa da Moeda.
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O documento foi solicitado há mais de um mês, mas não ficaria pronto a tempo da viagem, marcada para esta terça-feira, dia 28 de junho. A assessoria de imprensa da Superintendência da Polícia Federal, no entanto, informou nesta segunda-feira (27), que ela, a mãe e a professora Camila Marra receberiam passaportes emergenciais, confeccionados pela própria instituição, segundo O Globo.
Ao final, não foi preciso pegar o documento de emergência, já que pouco depois de autorizada pela Delegacia de Imigração a confecção de passaportes emergenciais, os passaportes regulares das três chegaram à unidade da PF no Aeroporto Internacional do Rio.
Após lutar para conseguir juntar o dinheiro para pagar a passagem de avião e a hospedagem no exterior, elas chegaram a solicitar o documento de emergência, sob o argumento de que a viagem era para um evento internacional importante. Mas o agente que as recebeu na semana passada foi categórico: o serviço está com atrasos, e só estão sendo aceitos pedidos de passaporte dos que estão em pior situação.
Filha de um ambulante e uma explicadora, que dava aulas para ajudar no sustento da família, a jovem venceu competidores de peso para garantir a vaga. A avaliação, considerada de alto nível, teve uma bateria de cem questões sobre morfologia (neuroanatomia, neurohistologia e embriologia), neurofisiologia, neurociências básicas e clínica.
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