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A crise econômica pela qual o país enfrenta provocou uma mudança drástica no perfil de quem assiste televisão. Em apenas um ano, o telespectador empobreceu muito, revelou um estudo.
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Segundo dados publicados pelo 'Notícias da TV', em todo o país, mais de 3,3 milhões de pessoas deixaram as classes A e B e migraram para a classe C de 2015 para 2016, de acordo com a Kantar Ibope. Assim, os telespectadores "emergentes" cresceram impressionantes 36%. Aumentou também o número de pessoas com mais de 50 anos e do sexo masculino na frente do televisor.
Para as grandes redes, a boa notícia é que há mais gente vendo TV aberta. Mas a mudança no perfil do público tende a provocar alterações na programação, e a popularização é uma tentação. Na Globo, já tem executivo preocupado em oferecer conteúdo para os homens que ficam em casa nos finais de semana.
Por mais contraditório que pareça, o televisor ganhou relevância em plena era da internet de alta velocidade e das redes sociais.
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