Conheça a dor do crescimento nas crianças e aprenda a identificar

Sem causa conhecida e de aspecto benigno, a dor do crescimento, como é chamada pelos pediatras, carrega consigo apenas um risco: mascarar outros possíveis problemas de saúde mais graves

© DR

Lifestyle Adolescentes 30/06/16 POR Notícias Ao Minuto

Comum entre os pequenos de 3 a 5 anos, é localizada, em sua maioria, em diferentes regiões da perna, como coxa, pé ou panturrilha. Não tem um tempo de duração determinado – pode levar minutos ou até horas. Tem característica itinerante, ou seja, não é fixa em um só ponto, varia entre diversos locais. É mais comum na madrugada ou de manhã – o que explica quando as crianças acordam se queixando de uma dor no local, geralmente tratada com algum analgésico comum e massagem na região afetada. Porém, além da dor em si, pelo menos até hoje não foi comprovado nenhum outro malefício à criança.

PUB

Segundo a dra Sandra Caires Serrano, Coordenadora do Comitê de Dor em Pediatria da Sociedade Brasileira para Estudo da Dor (SBED), apesar da nomenclatura a qual ela é mencionada, alguns especialistas ligam a dor do crescimento aos distúrbios emocionais. No entanto, não há comprovação científica de suas causas. O problema, porém, é quando não se consegue diferenciá-la de sintomas provenientes de outra doença ou condição médica, o que pode resultar no subdiagnóstico de algo realmente grave.

“Alguns indícios podem sinalizar que alguma outra doença ou condição está surgindo: como dor localizada em um único ponto, considerando sua mobilidade; dor nas costas, incomum nesse caso, ou dor acompanhada de outros sintomas, como inchaço articular, febre, indisposição e emagrecimento”, afirma Sandra.

Segundo a especialista, nesta mesma faixa etária em que a dor ocorre existe certa incidência de outras doenças consideradas perigosas, entre elas, a leucemia. Por isso, é importante se certificar que se trata apenas de uma dor de crescimento, sem ignorar um problema mais grave que poderia estar mascarado. Para evitar tal situação, é fundamental um acompanhamento periódico por pediatras para identificar quando é normal ou se pode ser considerada mais preocupante.

“Os pais não costumam manter um pediatra que acompanhe a evolução de seu filho, recorrendo ao pronto-socorro e a vários exames sempre que surge alguma dor incomum na criança. O pediatra de rotina pode esclarecer do que se trata, evitando, assim, preocupação e horas de estresse desnecessário”, conclui.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

fama Luto Há 23 Horas

Morre o cantor Agnaldo Rayol, aos 86 anos

fama Televisão 04/11/24

'Pensava que ia me aposentar lá', diz Cléber Machado sobre demissão da Globo

mundo Catástrofe 04/11/24

Sobe para 10 o número de mortos após erupção de vulcão na Indonésia

fama Óbito Há 19 Horas

Detalhes sobre o funeral de Liam Payne são divulgados

fama Mortes Há 22 Horas

Todos os famosos que morreram em 2024 e alguns você nem lembrava

justica Desvio 04/11/24

Funcionário de empresa confessa desvio de R$ 500 mil para apostar no Jogo do Tigrinho

mundo Uganda Há 18 Horas

Raio cai em igreja e mata 14 pessoas durante culto em Uganda

fama Maternidade Há 23 Horas

Nasce primeiro filho de atriz Margot Robbie, diz revista

fama Cantora Há 21 Horas

Rihanna diz que torcia pela seleção brasileira e era fã de Ronaldinho Gaúcho

mundo Estados Unidos 04/11/24

Trump sinaliza apoio à ideia de tirar flúor da água, se eleito presidente dos EUA