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Após passado dois anos, o legado da Copa do Mundo na hotelaria é marcado por ociosidade, falências e demissões. Em Salvador, por exemplo, 12 hotéis já foram fechados e 16 mil pessoas. Já em Belo Horizonte e em Cuiabá, nem metade dos leitos é ocupada.
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De acordo com a reportagem da Folha de S. Paulo, para tentar reduzir o impacto da ociosidade, hotéis têm direcionado seu funcionamento tentado abrigar eventos, seminários, alugado salões para festas e fomentado restaurantes. Um deles, em Cuiabá, será transformado em clínica médica. Em Manaus, o setor hoteleiro obteve isenção do ICMS de energia elétrica.
Foram constatados muitos problemas em Belo Horizonte, Cuiabá, Manaus e Recife, mas a situação mais dramática é a de Salvador, que tem mais de 40 mil leitos e taxa de ocupação de 53%.