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"Torço para que a justiça eleitoral possa constatar que a Rede obedeceu a legislação e possa se transformar em partido para disputar as eleições", disse Kassab, que é presidente nacional do seu partido, criado em 2011.
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O ex-prefeito, no entanto, se esquivou ao ser perguntado se concordava com o argumento de Marina, que alega que assinaturas não aceitas pelos cartórios, sem justificativa, deveriam ser contabilizadas. "Com certeza a Justiça Eleitoral não vai fazer nada fora da lei. Eu troço para que o partido tenha correspondido às demandas da Justiça e possa participar das eleições no ano que vem", acrescentou.
A ex-ministra e candidata à Presidência em 2010 tenta conseguir no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o registro de seu partido. Ela não conta, no entanto, com o total de assinaturas exigidas: 492 mil. A Rede tem o apoio de 442 mil assinaturas e pede a validação de 95 mil fichas rejeitadas sem justificativa pelos cartórios. Para concorrer no pleito do ano que vem, a Rede precisa ser criada até o próximo sábado, 5 de outubro.
Kassab, que nesta quarta selou a entrada no partido os deputados José Humberto (ex-PHS) e Jaime Martins (ex-PR), ambos de Minas Gerais, também comentou a criação do PROS e do Solidariedade, as siglas aprovadas recentemente pelo TSE. "Que eles possam contribuir para a democracia e que trabalhem com espírito público", disse Kassab. "Que possam definir um programa e metas e que deixem claro suas posições em relação aos problemas do País".