Confira as tatuagens mais descoladas dos atletas da Rio 2016
A arte que os melhores esportistas do mundo carregam no corpo esconde histórias tão incríveis quanto o desempenho deles no esporte
Ryan Lochte
Além de 11 medalhas Olímpicas (5 ouros, 3 pratas e e 3 bronzes) na natação, a fera americana tem um jacaré tatuado nas costas – um símbolo do Estado e da Universidade da Flórida, nos Estados Unidos, para onde se mudou ainda criança e onde estudou. "Cortando" o jacaré ainda há a inscrição “primeiro” em letras gregas.
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Sonny Bill Williams
O astro do rugby, que defende a Nova Zelândia nos Jogos, tem o braço direito “fechado” com uma tatuagem maori samoana. O astro dos All Blacks, como é conhecida a seleção neozelandesa, tem ainda uma homenagem à família: o sobrenome Williams tatuado nas costas. Foto: Getty Images
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Rafaela Silva
Ler as tatuagens de Rafaela Silva pode ser uma boa maneira de relembrar a trajetória da carioca no judô. “O medo de perder tira a vontade de ganhar” é uma referência à prata após a derrota na final do Mundial de Paris, em 2011. A desclassificação por um movimento proibido durante o combate em Londres 2012 rendeu mais uma frase: “Só Deus sabe o quanto eu sofri e o que fiz para chegar até aqui”.
Nem todas, claro, fazem referência às derrotas da carreira de Rafaela. O caça-palavras que ela desenhou, com destaque para as palavras “judô, realidade, paixão e sonho”, é uma inspiração para sua carreira. A última das 10 tatuagens é uma coruja no braço, mas ela não pretende parar por aí: “Vamos ver se em 2016 consigo fazer uma, né? (risos)”, disse, referindo-se aos Jogos Olímpicos Rio 2016. Fotos: Emmanuel Charlot/L'Esprit du judo
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Alison
Aos 18 anos, Alison recebeu o apelido de Mamute. Àquela época, estourava nos cinemas de todo o mundo o primeiro filme da franquia A Era do Gelo, e outro jogador de vôlei de praia, Billy, disse que o capixaba era parecido com o personagem Manny (um mamute): grande e lento em quadra. O apelido pegou e não deixou Alison nem quando ele se firmou como um dos grandes nomes do esporte mundial. Ao contrário, até os torcedores passaram a identificá-lo assim. Em 2010, o jogador resolveu gravar a imagem do animal na altura das costelas – e em apenas uma aplicação, que durou cerca de seis horas. Foto: Divulgação / MPC Rio Comunicação
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Neymar
Neymar é mais um apaixonado pela arte corporal. O craque da seleção brasileira de futebol tem tantas tatuagens que já há até um infográfico para conhecer todos os desenhos estampados na pele do jogador. Uma dessas tatuagens na panturrilha esquerda, mostra um menino com a bola debaixo do braço, boné da bandeira do Brasil. Ele olha para uma comunidade e sonha com casa própria, futebol e a taça da Liga dos Campeões da Europa. É uma representação da própria infância do atleta, que a já atingiu os três objetivos. Foto: Reprodução/Facebook
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Arthur Zanetti
Campeão Olímpico das argolas em Londres 2012, Zanetti resolveu eternizar o feito em seu corpo: tatuou a medalha na altura das costelas. E já deixou o recado: “Se tiver mais uma tatuagem, será em 2016. Vou buscar esse título”. Foto: Reproduçã/Facebook
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Ellen Hoog
Toos: esse é o apelido pelo qual Ellen Hoog, a melhor jogadora de hóquei sobre grama do mundo, era carinhosamente chamada pelo pai – que morreu de câncer em 2005. Como homenagem, a holandesa fez na nuca uma tatuagem estilizada do apelido. “É uma bela memória, uma marca da relação entre nós”, explica a loira. Foto: Klaas Jan Van der Weij/Divulgação
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Lin Dan
Atual bicampeão Olímpico do badminton, o chinês tem cinco tatuagens - e há até uma campanha comercial baseada nos desenhos. No braço esquerdo estão as mais famosas: uma cruz representa o cristianismo, religião de sua família, enquanto as cinco estrelas fazem referência ao Grand Slam “dourado” do seu esporte (os títulos dos quatro torneios anuais mais importantes, mais a medalha de ouro Olímpica em Londres 2012). No braço direito, a frase “Até o fim do mundo” faz uma referência ao anime (desenho japonês) favorito do atleta, Slam Dunk. Lin Dan tem também as próprias iniciais na nuca, e no braço esquerdo estão duas letrass "F", uma referência às iniciais do apelido de sua esposa, Xie Xingfang, que ele chama carinhosamente de Fang Fang. Fotos: Getty Images e divulgação
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Bradley Wiggins
O britânico Bradley Wiggins é dono de sete medalhas Olímpicas, acumuladas desde Atenas 2004. São três ouros no ciclismo de pista e um no ciclismo de estrada, este diante de sua torcida, em Londres 2012. Mais que um atleta, é uma figura bastante popular no Reino Unido, praticamente um popstar. É amante de rock n’ roll, colecionador de guitarras e tem o título de "Sir" do Império Britânico. Ele justifica esse perfil com uma coleção de tatuagens pelo corpo. A mais recente do rei Henrique V, o primeiro rei britânico a conquistar a França. É ao mesmo tempo uma homenagem a dois títulos: o de "Sir" e o da Volta da França em 2012. Foto: TeamSky/Divulgação
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Maris Strombergs
Aos 21 anos, o letão chegou ao título no primeiro torneio Olímpico de seu esporte, o ciclismo BMX, em Pequim 2008. Mais quatro anos e o Máquina defendeu o título, desta vez em Londres 2012 – o que significa que ele é o único a ter conquistado uma medalha Olímpica de ouro no esporte até hoje. Strombergs tanto sabe o tamanho de seu feito que marcou na pele os dois momentos em que se tornou campeão Olímpico. Foto: Reprodução/Instagram
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Ana Marcela Cunha
Depois de não conseguir a vaga para os Jogos Londres 2012, Ana Marcela Cunha também constatou como é dura a rotina de um atleta. Para se inspirar e seguir em frente, a baiana tatuou no braço esquerdo a frase “Histórias, nossas histórias. Dias de luta, dias de glória”, de uma música da banda Charlie Brown Jr..
Em 2015 veio a forra: desta vez já com vaga garantida nos Jogos do Rio, a atleta das maratonas aquáticas tratou de garantir proteção divina para atingir seus objetivos. O trecho da oração Pai Nosso ("Livrai-me de todo mal, amém") em seu antebraço direito reflete o momento de preparação da baiana para o Rio 2016, que é de se manter em forma e afastar lesões, para chegar “voando” em agosto e brigar por medalha. Foto: Reprodução/Instagram
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Stanislas Wawrinka
“Tente. Fracasse. Não importa. Tente novamente. Fracasse novamente. Fracasse melhor”. As palavras do escritor irlandês Samuel Beckett, que o suíço Stanislas Wawrinka carrega no antebraço desde 2013, refletem a dureza da rotina de um atleta de elite: “Sempre martelei essas frases na minha cabeça. Para mim, mostram como são a vida e o tênis. Sempre há dor, desapontamentos. Você perde quase todos os torneios e precisa aceitar e ser positivo diante disso, porque sempre seguirá adiante”. Foto: Scott Barbour/Getty Images
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Alexandra Nascimento
Uma das tatuagens da ponta-direita da seleção brasileira é uma borboleta nas costas. “Eu fiz nas costas quando saí de casa e fui morar sozinha em São Paulo para jogar handebol profissional. Simboliza, para mim, liberdade. Eu estava me distanciando da minha família naquele momento.” Eleita a melhor jogadora de handebol do mundo em 2012, Alexandra Nascimento tem também um desenho tribal gravado na canela esquerda. Foto: Reprodução/Instagram
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Thiago Pereira
Sentiu falta dos ideogramas japoneses? Tem também. O Mr.Pan, apelido pelo qual Thiago Pereira é conhecido pelo sucesso nos Jogos Pan-Americanos (tem 15 ouros), tatuou três deles no braço direito. “Em japonês, querem dizer ‘perseverança’, ‘conquista’ e ‘água’”, diz o atleta, que também fez uma desenho para eternizar sua medalha de prata nos 400m medley em Londres 2012: as coordenadas do Estádio Aquático, logo abaixo da expressão "Vim, vi e venci", em latim. Fotos. Reprodução/Facebook
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Aros Olímpicos: febre entre os atletas
Quando se trata de tatuagens de atletas, o que não falta são os aros Olímpicos. Discreto ou aparente, com ou sem inscrições, para eternizar uma medalha, uma participação ou mesmo o sonho de participar dos Jogos Olímpicos... São vários os significados e os estilos, mas o símbolo Olímpico marca presença na pele de muitos atletas.
Tom Daley, Missy Franklin, Matheus Borges, Michael Phelps e Mariana Pajon têm os aros estampados no corpo. Fotos: Getty Images, Rio 2016 e divulgação
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Serena Williams e Hope Solo: as misteriosas
Atual campeã Olímpica nas simples e nas duplas e favorita aos dois bicampeonatos em Londres 2012, a fera do tênis feminino é conhecida por demolir as adversárias com sua força física. Mas a americana mostra que também é sensível ao tatuar em sua nuca um pequeno coração. O que ainda não se sabe ao certo é para quem (ou o quê) Serena teria feito o desenho. O mesmo vale para a inscrição que a americana do futebol Hope Solo carrega no peito. Bicampeã Olímpica em Pequim 2008 e Londres 2012, a goleira vem em busca do terceiro ouro consecutivo, o que levaria a equipe dos Estados Unidos ao pentacampeonato nos Jogos Olímpicos. Fotos: Getty Images e Reprodução/Instagram
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Thaisa
Thaisa, meio-de-rede da seleção brasileira de voleibol, tem 1,96m de altura. Ou seja, bastante pele para desenhar. Apaixonada pela arte corporal, a central já acumula 19 tatuagens, mas promete que vai aumentar a conta após os Jogos Rio 2016: “Eu sou grande para caramba (risos). Vai sobrar espaço, sim”, brinca. Foto: Reprodução/Instagram
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Isaquias Queiroz
Principal candidato à primeira medalha Olímpica da canoagem brasileira, Isaquias Queiroz tem três tatuagens. Nos braços, carrega os nomes do pai, Lourival (já falecido), e da mãe, Dilma. Mas a mais complexa é o desenho que carrega no peito. São tantos detalhes que nem ele consegue explicar: “Eu vi num site e gostei dela, porque tem um sol, tem ondas... É uma coisa boa, é uma maori. As pessoas perguntam e eu falo: 'Para lembrar o que tem aqui, só olhando no site." Foto: divulgação
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Esporte
Tattoo
08/07/16
POR Notícias Ao Minuto
Durante os Jogos Olímpicos, os atletas são o centro das atenções. Ao desfilar nas cerimônias de abertura e encerramento, ao competir nas 42 modalidades e ao conceder entrevistas, eles compartilham com o público suas histórias. Muitas delas são representadas pelas tatuagens, que ajudam a definir os melhores esportistas do mundo. O site da Rio2016.com reuniu algumas delas. Confira na galeria.
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