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A morte de uma idosa que morava no estado de Utah, nos EUA, é a primeira relacionada à infecção pelo vírus da zika no território continental dos EUA. Houve em abril outra morte ligada ao vírus, a de homem na faixa dos 70 anos, no território americano de Porto Rico.
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Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA confirmou a nova morte, que aconteceu em junho. Segundo o órgão, a mulher teria viajado para uma região onde há transmissão ativa do vírus.
Apesar da confirmação da infecção, a causa exata da morte não é conhecida. A condição de saúde da idosa era sabidamente debilitada.
Nesse sentido, ainda há cautela por parte das autoridades locais em definir qual teria sido o papel do vírus da zika.
BRANDA
A transmissão do vírus da zika acontece principalmente por meio da picada de mosquitos, como o aedes. Outros meios de transmissão são a via sexual e a transfusão de sangue.
Estima-se que apenas 20% das pessoas (com exceção de embriões e fetos) que tenham zika desenvolvam sintomas, que tendem as ser brandos, como vermelhidão na pele e febre baixa.
Recentemente o vírus foi ligado a casos de microcefalia em bebês, além de outras más-formações e alterações do desenvolvimento normal do cérebro e dos olhos, por exemplo.
Por isso, o público-alvo principal de campanhas de prevenção e de novas vacinas ainda em desenvolvimento são mulheres grávidas e/ou que estão em idade fértil.
Outra complicação causada pelo vírus da zika é a síndrome neurológica de Guillain-Barré, que provoca paralisia temporária em adultos. Os mecanismos pelos quais isso acontece ainda estão sendo estudados. Com informações da Folhapress.