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O prefeitura de Belo Horizonte pode ter de fechar o albergue Tia Branca, no bairro Floresta, após denúncias de que o local estava superlotado. Segundo o jornal Estado de Minas deste sábado (9), o local abrigava até 400 pessoas, sendo que o espaço deveria ser usado por 50 hóspedes.
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O alojamento também seria foco de contágio de tuberculose e teria infestação de percevejos. O Ministério Público deu 10 dias para que a prefeitura da cidade responda se vai fechar ou nao o local.
O MP recomendou à prefeitura "a completa desativação da unidade de acolhimento institucional Tia Branca" e a criação de centros "com a observância das exigências estabelecidas nas normas da assistência social, especialmente a resolução do Conselho Nacional de Assistência Social". Foi instituido prazo não superior a dois anos para a gradual extinção do alojamento, junto à ativação das novas unidades e vagas.
"É inadmissível que as pessoas continuem a receber esse tipo de tratamento sub-humano que vinha sendo prestado no albergue", afirmou o chefe da Coordenadoria de Inclusão e Mobilização Sociais (Cimos), Paulo Cesar Vicente de Lima. A Procuradoria-Geral do Município informou que "analisará as recomendações para uma tomada de decisão".