© Reprodução / Facebook / Arquivo Nacional
O prédio do Arquivo Nacional, que fica na região central do Rio de Janeiro, virou uma espécie de “igreja evangélica”. É que, segundo uma reportagem da Veja, o diretor-geral da instituição, José Ricardo Marques, cedeu o imponente edifício para reuniões religiosas.
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Na quinta-feira (14), o gestor do Arquivo pegou o microfone durante pregação no auditório principal do prédio, e discursou. “Tenham fé. Eu e minha esposa oramos, cremos e dedicamos a nossa vida ao Senhor”, disse, pedindo para que os presentes dessem um abraço no “irmão ao lado”.
Ainda segundo a reportagem, José Ricardo Marques foi nomeado ao cargo no início do ano. Ele ficou afastado do Arquivo por um período, mas voltou há uma semana, acreditando que o retorno faz parte dos “dos planos do Senhor”.
No “culto”, a esposa do diretor-geral também falou. “Se podemos estar aqui, se podemos glorificar em nome do Senhor é porque um dia ele se dispôs a morrer por nós, abriu mão de si mesmo para hoje termos acesso ao Pai”.
Participam do encontro funcionários evangélicos que antes pregavam em um canto do estacionamento. O grupo lutava por um espaço para pregação dentro do Arquivo Nacional, que há 175 anos guarda um dos mais valiosos conjuntos de textos e imagens sobre história do Brasil.
De acordo com o site da Veja, José Ricardo Marques pertence à igreja evangélica. Os funcionários que não participam dos cultos são contra os encontros.