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A menina de 7 anos que viu a mãe ser esfaqueada, na noite da última quinta-feira (14), no Estácio, região central do Rio de Janeiro, ainda não sabe que está órfã.
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Com a intenção de preservar a criança, a família resolveu esperar por um momento em que todos estejam mais calmos para explicar o fim da história trágica, informa o Extra.
Segundo o tio-avô dela, Tobias Luiz Silveira, de 68 anos, a garota deve descobrir que a mãe morreu apenas na tarde deste sábado (16).
"Nós deixamos a menina na casa de uma tia, em Pilares (na Zona Norte), para mantê-la afastada dessa história. Mas vamos conversar com ela hoje, não tem mais como esperar. Ela será levada para a minha casa, em Copacabana (na Zona Sul), que é um local diferente do que ela vivia. Ela já morou lá e, inclusive, tem amigos no bairro", explicou Tobias.
O parente, que é militar reformado do Exército, afirma que uma reunião familiar será realizada o mais breve possível para decidir com quem a menina, que tem um irmão mais velho, vai ficar.
"Já deixei claro para todos o meu desejo, e da minha mulher, de criarmos a nossa sobrinha. Vamos procurar a ajuda de um psicóloga", destaca o tio. Acrescenta ainda que na "segunda-feira eu irei à delegacia para tomar as medidas necessárias".
Entenda o caso
Christiane de Souza Andrade, de 46 anos, saiu de casa para fazer compras em um mercado a poucos metros de distância, no início da noite de quinta (14), mas foi esfaqueada duas vezes no pescoço por um dos muitos usuários de droga que perambula pela região.
Cristiane estava cambaleando com a faca presa no pescoço, quando o taxista, Valdeci Silva, de 43 anos, foi abordado pela menina de 7 anos pedindo socorro.