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Um verdadeiro naufrágio é como se define o setor da indústria naval no Brasil. Atrasos e suspensão na produção de plataformas retraram o acúmulo de retrocessos políticos e econômicos na área.
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Segundo a revista Exame, no Rio de Janeiro, o estaleiro que deveria para produzir plataformas de petróleo, está prestes a fechar as portas. Em Inhaúma, quatro navios deveriam ter seus cascos convertidos, mas apenas um deles foi feito no Brasil, com atraso de dois anos.
O fracasso não para por aí. 50 trabalhadores em média entregam seus capacetes e são demitidos, um dia sim, outro não, segundo o sindicato da classe. Os planos do Brasil de usar o pré-sal para construir quase do zero uma indústria offshore de ponta que competiria com os estaleiros asiáticos e abasteceria a Petrobras, foram por água abaixo.
Com a queda no preço internacional do petróleo, a estatal se afundou na maior dívida do setor além do escândalo de corrupção. “É uma combinação de crise econômica, crise política, baixos preços do petróleo e escândalo de corrupção, tudo junto”, disse o sindicalista Jesus Cardoso, que vem assistindo os trabalhadores do Inhaúma nas demissões.