© Agência Brasil / Marcelo Camargo
Nesta semana, a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados deve editar um documento para garantir ao deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) acesso a auxílio-moradia ou apartamento funcional, segundo informou o deputado Beto Mansur, 1º secretário da Casa.
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De acordo com o parlamentar, o ato serve para substituir outro que viabilizou a permanência de Cunha na residência oficial, enquanto estivesse afastado do mandato e da presidência da Câmara.
No dia 7 de junho, Cunha renunciou à presidência da Casa, cargo sucedido por Rodrigo Maia (DEM-RJ), e, com isso, perdeu o direito de usar a residência oficial.
Segundo informações do G1, Cunha tem prazo de até 30 dias para deixar o local. Ele entrou em contato com a Diretoria Geral da Câmara na última sexta-feira (15) e indicou que deixará o local em breve.
“Eu apresentei ao Rodrigo Maia o conteúdo do ato anterior, que permitia o uso da residência oficial. Deve ser elaborado até amanhã à tarde um ato para disciplinar o que ele pode manter como deputado. Todo deputado tem direito a apartamento funcional ou auxílio-moradia. Teoricamente ele vai ter direito como qualquer outro deputado”, disse Beto Mansur.
Pelas regras, os deputados federais têm direito a um apartamento funcional ou a auxílio-moradia mensal de R$ 4.253. Cunha já manifestou interesse pelo apartamento.