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O ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes, falou no início da noite desta quinta-feira (21), sobre prisão das 10 pessoas por suposta ligação com o Estado Islâmico, em operação da Polícia Federal. De acordo com ele, dois pares de suspeitos já se conheciam e os outros seis agiam isoladamente, conforme dados da investigação.
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O ministro voltou a se negar dar detalhes, segundo o G1: "em lugar algum do mundo se comenta obre a questão de inteligência da operação. Não seria aqui no Brasil", argumentou.
A declaração foi dada na sede da Polícia Rodoviária Federal do Rio, onde Moraes foi conhecer a estrutura destinada às atividades de segurança viária, controle de tráfego, segurança e proteção de chefes de estado da Olimpíada.
Foram as primeiras prisões no Brasil com base na recente lei antiterrorismo, sancionada em março pela presidente afastada, Dilma Rousseff, além de terem sido também as primeiras detenções por suspeita de ligação com o grupo terrorista Estado Islâmico, que atua no Oriente Médio, mas tem cometido atentados em várias partes do mundo. O governo e a PF não divulgaram os nomes dos detidos nem para onde eles foram levados.
Foram cumpridos ainda 19 mandados de busca e apreensão em dez estados do país. O ministro afirma que o grupo mencionava a intenção de comprar um fuzil AK-47 em uma loja clandestina no Paraguai. Ele ainda assegura que os investigados na operação, batizada de Hashtag, nunca tinham se encontrado pessoalmente e eram monitorados há meses pela polícia.