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Apesar de completar o 15º mês seguido de queda, o mercado de trabalho formal aponta para uma desaceleração no fechamento de vagas.
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Segundo o Ministério do Trabalho, em junho deste ano, foram cortados 91 mil postos de trabalho, aproximadamente 18% menos do que junho de 2015.
Em doze meses, o país acumula o fechamento de 1,75 milhão de postos de trabalho. Em março deste ano, quando foi alcançado o recorde no fechamento de vagas, este número estava em 1,81 milhão.
Desde abril de 2015 o país não registra um saldo líquido positivo entre a criação e o encerramento de postos de trabalho. Neste período, já foram fechados mais de 2 milhões de empregos.
A redução de vagas está espalhada por quase todas as áreas da economia. Em junho, apenas os setores de administração pública e agropecuária -que sofre importante influência sazonal -apresentaram um saldo positivo em junho.A primeira apontou uma geração líquida de 790 empregos, enquanto que a segunda de 38 mil.
Na ponta oposta, os setores de serviços e da indústria de transformação lideram o encerramento de vagas -42,7 mil postos foram fechados no setor de serviços e 31 mil na indústria de transformação.
A construção civil (-28 mil), o comércio (-27 mil) e o varejo (-22 mil) foram outros segmentos que contribuíram para o saldo negativo de junho.
REGIÕES
As regiões do Sudeste e do Sul foram as mais impactadas pelo fechamento de vagas. Influenciado por São Paulo e Rio de Janeiro, o Sudeste apontou o fechamento de 47,5 mil postos de trabalho.
No Sul, foram encerradas 25,8 mil vagas. O Rio Grande do Sul foi o Estado que mais influenciou a conta, com saldo líquido negativo de 10,3 mil empregos.Apenas o Centro-oeste, devido à atividade agropecuária, obteve um saldo positivo. Foram criados 3,1 mil postos de trabalho na região. Com informações da Folhapress.