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A uma semana da abertura da Olimpíadas, a organização Anistia Internacional realizou um protesto contra a violência da polícia carioca em frente à sede do Comitê Organizador Local (COL), que integra a Comissão de Segurança dos Jogos. A entidade levou 40 sacos fúnebres para a rua na segunda-feira (27), com o objetivo de denunciar a violência policial.
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“O Comitê Organizador Local, encarregado do megaevento, tem responsabilidade compartilhada sobre as operações de segurança e consequentes violações de direitos humanos praticadas por agentes do estado no contexto da realização dos Jogos”, afirma Atila Roque, Diretor Executivo da Anistia Internacional.
A organização afirma também que conseguiu superar a marca de 120 mil assinaturas numa petição que pede respeito aos direitos humanos durante os Jogos.
“O Brasil não aprendeu com os erros do passado. Apenas no mês de maio, 40 pessoas foram vítimas de homicídios praticados pela polícia, um aumento de 135% em relação ao mesmo período em 2015. Estes índices são inaceitáveis e comprometem de forma irreversível o legado olímpico”, diz Renata Neder, assessora de direitos humanos da Anistia Internacional.
Segundo a entidade, mas de 2,6 mil pessoas foram mortas pela polícia desde 2009.