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Durante a Olimpíada, a Polícia Militar do Rio terá 13.917 policiais por dia nas ruas.
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Para isso, a corporação suspendeu férias, utilizará recrutas recém-formados e colocará no patrulhamento PMs que cuidavam apenas do serviço burocrático e administrativo dos batalhões.
O anúncio foi feito nesta segunda (1º) pelo comandante da corporação, o coronel Edison Duarte.
O esquema montado prevê que os praças (soldados, cabos e sargentos) tirem plantões de 12h e descansem outras 24h. Já os oficiais, tenentes, majores e coronéis, que ocuparão cargos de chefia terão a mesma carga de trabalho mas com dois dias de descanso.
Com este efetivo nas ruas, a PM patrulhará com motos o túnel Rebouças, que liga a zona sul à norte da cidade, além de haver reforço no policiamento nos terminais de transporte público, áreas de interesse turístico, como o Pão de Açúcar, vias expressas e os chamados "live sites" (Boulevard Olímpico, no Centro da cidade, Parque Madureira, na zona norte, e Centro Esportivo Miécimo da Silva, na zona oeste).
As responsabilidades dos Jogos são compartilhadas e foram definidas ao longo de 2015, produzindo o Plano Integrado de Segurança e Ordenamento Urbano, que apresenta a matriz de atribuições dos órgãos envolvidos na Segurança e Defesa. Nossa responsabilidade é fazer o policiamento no perímetro externo imediato das instalações. O planejamento e a integração entre as agências vêm sendo aplicado nos eventos-teste", explicou o comandante-geral da Polícia Militar do Rio, coronel Edison Duarte.
As UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) receberão com este reforço 634 policiais. A assessoria da PM nega que este reforço signifique retirar policiamento de outras cidades da região metropolitana do Rio.
"Todo o policiamento ordinário dos batalhões será mantido e reforçado com este efetivo extraordinário", informou a nota da PM do Rio. Com informações da Folhapress.