Após empate da seleção com Iraque, Neymar sai sem falar com jornalistas

Ele foi um dos primeiros do elenco a deixar o vestiário mas passou pela área preparada para o contato dos jogadores com a imprensa com um fone no ouvido e sem dar declarações

© Ueslei Marcelino/Reuters

Esporte silêncio 08/08/16 POR Folhapress

Após o segundo empate seguido sem gols na competição de futebol masculino da Rio-2016, o capitão da seleção brasileira, Neymar, deixou o estádio sem dar entrevistas.

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Ele foi um dos primeiros do elenco a deixar o vestiário mas passou pela área preparada para o contato dos jogadores com a imprensa com um fone no ouvido e sem dar declarações.

Renato Augusto, outro jogador com mais de 23 anos e um dos mais vaiados na partida, conversou longamente para tentar explicar o novo resultado inesperado, dessa vez um 0 a 0 contra o Iraque. Para ele, o time fez um bom primeiro tempo, mas caiu no início do segundo, principalmente quando começaram as vaias da torcida. Ele atribuiu as vaias não à sua atuação, mas a ele ser um dos mais experientes do grupo.

"Não foi a primeira e não vai se última [vez que sou vaiado]. Quem está no futebol tem que estar preparado para a vaia", disse o jogador.

Sobre o gol que perdeu sem goleiro nos últimos minutos do jogo, Renato afirmou que ele pediu ao técnico para ir "jogar como 9", por sentir que o time precisava de alguém nessa posição. Para ele, agora é preciso pensar na classificação contra a Dinamarca, em que o Brasil terá que vencer para não depender de outros resultados.

"Temos que acreditar que podemos nos classificar", disse o meio-campista.Já o atacante Gabriel afirmou que o time não pode ligar para vaia e que a pressão vai continuar, ganhando ou não. Ele afirmou que os adversários jogam fechado contra a seleção, dificultando o trabalho do ataque brasileiro e que os resultados também são mérito dos adversários. Gabriel disse ainda que o time não pode sentir as vaias.

"Para mim, pode aplaudir, vaiar ou xingar que eu não vou ligar. Se tivéssemos ganhado de cinco, todos eram craques. Como empatou, somos o pior do mundo. Eles vem aqui e tem direito de cobrar. Estamos tentando fazer o máximo. Quando a bola entrar, vai sair esse peso", afirmou o atacante santista.Já o atacante Gabriel Jesus diz que é preciso sair um gol para que as vaias e a pressão diminuam.

"Buscamos o gol o tempo inteiro, mas não saiu. Não sei explicar porque não tá saindo o gol. Somos das melhores seleções mas não está saindo. Vamos continuar buscando", disse Jesus que reclamou da arbitragem. Com informações da Folhapress. 

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