Após o sucesso de Vuvuzela, agora é a vez da Manuzela

O acessório quer fugir do destino da caxirola

© Divulgação

Esporte Invenção 08/08/16 POR Notícias Ao Minuto

Para quem não lembra da vuvuzela, o berrante de plástico que produz um barulho infernal fez sucesso na Copa de 2010 na África do Sul. No entanto, muitos se incomodaram com ela. 

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No Brasil, na Copa de 2014, ninguém se encorajou a importar a ensurdecedora corneta. Neste momento apareceu a caxirola, chocalho tupiniquim criado por Carlinhos Brown que sonhava ser a vuvuzela brasileira. Não vingou, já que em um jogo teste, torcedores zangados com seu time fizeram chover caxirolas em campo. Por questões de segurança, o acessório foi proibido de participar do evento. 

Para os Jogos Olímpicos do Rio, um novo instrumento, diga-se mais "tranquilo", espera ganhar as torcidas: a manuzela. De acordo com a Folha deS. Paulo, é um par de mãozonas infláveis de plástico para vestir nos braços, servindo tanto para acenar e fazer dancinhas quanto para fazer barulho, batendo uma manuzela na outra. 

"A manuzela produz um som grave. Não é irritante como a vuvuzela, mas cria uma atmosfera", explica Roger Yokoyama, o consultor de telecomunicações paulista que inventou o aparato. "Amplifica e dá mais visibilidade ao gesto da torcida e empodera o torcedor." 

O criador tinha planos de que suas mãos de plástico virassem o símbolo da Copa, em 2014, mas "fui ingênuo. Não sabia se procurava a Fifa ou o governo. Tinha que ter traçado uma estratégia muitos anos antes", lamentou Yokoyama. 

Após dois anos, mais experiente, licenciou seu invento como produto oficial da Rio-2016. Com 65 cm de comprimento e 23 cm de largura, a manuzela é vendida em lojas dos Jogos, em site próprio e no dos Correios em três versões diferentes, que correspondem às "patas" das mascotes da Olimpíada, Tom, Vinicius e Ginga. Mas não é algo que todo mundo possa comprar, afinal o produto sai por cerca de R$ 60. 

Depois do primeiro final de semana da Olimpíada, a manuzela olímpica teve aparições modestas, como na mão de alguns atletas na cerimônia de abertura. Yokoyama, no entanto, sonha alto e já quer expandir os negócios: planeja levar a manuzela para a Rússia em 2018 e para o Japão em 2020. Além disso, negocia com times de futebol, como o Corinthians e o São Paulo, a produção de manuzelas customizadas, com direito a uma mãozinha para os patrocinadores, encaixando espacinhos no produto para eles.

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