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A Polícia Federal prendeu na quinta-feira (11) Marcelo Maran, sócio do advogado Guilherme Gonçalves, responsável pela contabilidade do Fundo Consist e ligado ao ex-ministro Paulo Bernardo. De acordo com o G1, Maran teria coagido uma testemunha e é um dos acusados de fraudar um serviço de gestão de crédito consignado a funcionários públicos.
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O Ministério Público Federal (MPF) indica que Paulo Bernardo, Maran, Gonçalves e mais dez pessoas montaram organização criminosa no Ministério do Planejamento, entre 2009 e 2015. A Operação Custo Brasil investiga o grupo e eles viraram réus em 4 de agosto.
Uma testemunha, cujo nome não foi divulgado, procurou o MPF e contou que Maran pediu para que mudasse seu depoimento. Essa pessoa havia afirmado primeiramente que o dinheiro do Fundo Consist pagava despesas pessoais de Paulo Bernardo, e que Maran havia dito que o dinheiro era desviado para campanhas políticas também.
A publicação destaca que Paulo Bernardo foi ministro do Planejamento do governo Lula e das Comunicações no primeiro governo Dilma Rousseff. Ele virou réu por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e integrar organização criminosa.
Bernardo foi preso no dia 23 de junho e solto no dia 29, após decisão do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal.