Clérigo muçulmano e seu auxiliar são mortos a tiro em Nova York

Atirador se aproximou dos homens pelas costas e atirou na cabeça de ambos a queima roupa, diz comunicado da polícia

© Stephanie Keith / Reuters

Mundo VIOLÊNCIA 14/08/16 POR Folhapress

Um clérigo muçulmano e seu auxiliar foram mortos a tiro por um atirador na madrugada deste sábado (13) quando voltavam de uma mesquita no Queens, em Nova York.

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O atirador se aproximou dos homens pelas costas e atirou na cabeça de ambos a queima roupa, segundo comunicado da polícia. O caso aconteceu por volta da 1h50 no horário local (2h50 de Brasília) na região do parque Ozone. Ninguém foi preso, afirma o comunicado.

Segundo a porta-voz da polícia de Nova York, Tiffany Phillips, ainda não se sabe as razões do crime. Ela afirmou que não se sabe se os homens mortos foram alvo por serem muçulmanos, mas não descartou nenhuma possibilidade.

"Não há nada na investigação preliminar que indicaria que eles foram alvejados por sua fé" disse Henry Sautner, detetive da polícia de Nova York disse ao jornal "The New York Times".

As vítimas foram identificadas como imã Maulama Akonjee, 55, e seu auxiliar, Thara Uddin, 64. Os dois vestiam trajes religiosos no momento do crime, segundo a polícia. O jornal americano disse que Akonjee é natural de Bangladesh e a região onde aconteceu o crime vêm tendo um aumento no número de imigrantes do país.

O jornal também afirmou que eles carregavam cerca de US$ 1.000 (R$ 3185,00), mas o dinheiro não foi levado. Já existe um retrato falado do atirador.

As vítimas foram levadas para o hospital, mas não resistiram aos ferimentos.

O Cair (Conselho de Relações Islâmicas-Americana, na sigla em inglês), um grupo que defende o direito dos muçulmanos, confirmou que Uddin era auxiliar de Akonjee.

"Essas eram duas pessoas muito queridas", disse Afaf Nasher, diretor-executivo do Cair a agência de notícias Reuters. "Eles eram líderes na comunidade", completou."Há um profundo sentimento de luto e um forte grito para que a justiça seja feita", disse Nasher. "Há um lamento e um pedido, também, para que a polícia de Nova York investigue totalmente, com todos os seus recursos, o incidente que aconteceu hoje", afirmou.

A organização fez uma conferência na frente da mesquita the Al-Furqan Jame Masjid, onde os dois homens costumavam frequentar.

Um assessor do prefeito de Nova York, Bill de Blasio, disse que o caso está sendo monitorado com atenção e será esclarecido.

O presidente do Cair, Zead Ramadan, disse ao jornal "The New York Times" que o crime tem ligação com um aumento da islamofobia nos Estados Unidos. "É um crime contra a humanidade", disse ele. Com informações da Folhapress.

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