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O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, afirmou que o Brasil precisa de menos pesquisa em segurança e mais armamento. Na última terça-feira (17), o ministro afirmou que a prioridade do Ministério da Justiça, neste momento, é investir em "equipamentos para inteligência e equipamentos bélicos".
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Segundo ele, o Ministério da Justiça dará prioridade à aquisição de equipamentos para as polícias do País durante a sua gestão, que começou em 12 de maio. Ele disse que já pediu à comissão orçamentária da pasta para "alterar várias rubricas", para poder concentrar ações. Um decreto deve ser publicado até o fim do mês para permitir que policiais usem armamento apreendido com criminosos, após processo de legalização.
O texto também diminuirá o tempo de espera para a compra oficial de armas. "Não é possível que se aguarde nove meses para comprar fuzis", disse Moraes. Ele lembrou que atualmente as armas apreendidas com criminosos têm de ser destruídas pelo Exército.
O ministro negou, porém, que haja uma política de enfrentamento ao crime; preferiu chamar de "política de legalidade". Ele disse ainda que há um fenômeno de glamourização dos líderes de tráfico nas comunidades. Para ele, esses criminosos são "ditadores armados".
Com informações a Estadão Conteúdo.