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A francesa Aurelie Muller, que foi desclassificada da maratona aquática da Rio-2016 por ter segurado outra nadadora na batida do pórtico de chegada, vai recorrer à Corte Arbitral do Esporte (CAS) da decisão que a tirou do pódio da prova. Com a eliminação dela, a italiana Rachele Bruni herdou a prata e a brasileira Poliana Okimoto acabou ficando com o bronze.
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De acordo com o Globoesporte.com, Muller disse que está “triste” e “decepcionada” e avisou que pretende ir ao CAS para reverter a punição.
“Foi o julgamento de apenas um homem, metade do júri discordou. Por que? Por que não pediram um tempo para ver os vídeos? Para nós, as meninas, tudo estava normal”, disse a nadadora ao jornal francês L’Equipe.
Apesar do desejo de buscar a medalha, ela não está tão otimista. “Não quero criar falsas esperanças”, completou.
A medalha de ouro na maratona aquática feminina ficou com a holandesa Sharon van Rouwendaal.