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O ator Rodrigo Santoro foi o escolhido para interpretar Jesus na refilmagem de um grande clássico do cinema, “Ben-Hur” e falou como foi a experiência. O papel do brasileiro costura ponto a ponto a história central, uma rivalidade travada entre os irmãos Judah Ben-Hur (Jack Huston), judeu, e Messala (Toby Kebbell), romano.
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Em entrevista ao jornal Extra, Santoro falou sobre seu papel: “Não existe o grande personagem. Mas esse, sem dúvida, eu não consigo comparar com os outros que já interpretei pela relação íntima e espiritual. Nada se compara a Jesus Cristo”, disse. “A experiência me transformou em todos os sentidos. Se eu tive acesso a uma milionésima fração do que foi Cristo, porque realmente me coloquei para estudar isso, ele já reescreveu minhas motivações na vida”, completou.
Santoro também falou das dificuldades para interpretar o personagem. “Quando perguntam sobre a responsabilidade de interpretar Jesus, digo que é enorme. Mas não maior do que o aprendizado que eu tive. O caminho é sair da palavra. Antes, eu tinha uma idealização dessa figura. Hoje, construí uma relação mais profunda. É uma proposta minha acordar, viver e colocar na prática. Como se trabalhar o perdão? É superdifícil, mas isso é um exercício”, disse.
Na cena da crucificação de Cristo, Santoro e mais dois atores estão no alto de uma colina da cidade de Matera, no Sul da Itália. Vestidos somente com um fino tecido que cobre as genitálias, eles enfrentaram temperatura negativa, ventos fortes e a potencialização da emoção de gravar numa Quarta-feira de Cinzas, dia sagrado para a Igreja Católica:
“A cidade era toda esculpida em pedras e eu lá, olhando tudo… Foi uma emoção sem fim! Havia um sistema de calefação que soltava ar quente enquanto eu estava na cruz. Fizemos de uma vez só porque era um frio descomunal. Falei para eles: “Me crucifiquem de uma vez só (risos)”.
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