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O início da seleção masculina de vôlei não foi dos melhores. Mas a guinada veio e o time se vê na quarta decisão consecutiva em Olimpíadas. Para Bernardinho, a expectativa criada em cima dos jogadores acabou atrapalhando um pouco o começo da trajetória.
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“Equipe na Vila, você anda na Vila Olímpica no Brasil, jogador se sente como Neymar ali. Pessoal da limpeza, motorista, todo mundo conhece a gente. Expectativa das pessoas, das mais simples as mais conhecedoras, era enorme”, disse Bernardinho ao ser perguntado se time sentiu pressão da torcida no começo, segundo informações do UOL.
O treinador, porém, diz que esse não foi o único fator que atrapalhou a equipe.
“Chegamos na Olimpíada, saque não estava entrando, isso é coisa mental, isso condicionou atuações. Não acho que fizemos uma partida ruim contra os EUA. Contra a França mostrou que lutávamos, mostrou caráter, capacidade de lidar com as costas na parede, sair, lutar e sobreviver. O que é mais importante é que a equipe vai dar seu melhor, só que às vezes não é suficiente”, explicou.
O capitão da seleção, Bruninho, também falou sobre o momento. Para ele, a equipe sofreu com uma pressão, mas não da torcida.
“Pressão é mais porque as pessoas esperam medalha do vôlei. Isso pesa um pouco nas nossas costas. Foi uma coisa que a gente soube controlar, a partir dali, jogo de vida ou morte contra França, ficar em nono ou passar para as quartas. A gente conseguiu tirar um pouco da tensão, mais por esse fato e não por jogar em casa. Quanto é importante para o Brasil uma medalha do vôlei. A gente tinha essa coisa um pouco elevada e conversou sobre isso. A gente tem conseguido jogar com público, fazer uma coisa positiva. Tem hora que olha, vê familiares e amigos, fica emocionado, mas tem de saber controlar", disse o levantador.