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O COB (Comitê Olímpico do Brasil) comemorou o desempenho da equipe brasileira neste Jogos do Rio, apesar de o país não ter alcançado a meta estabelecida pela própria entidade, há quatro anos, que era ficar entre os dez primeiros no quadro de medalhas.
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O Brasil conquistou sete ouros, seis pratas e seis bronzes, assim ficou na 13ª colocação dos Jogos pelo total de medalhas. O décimo colocado nesse critério foi o Canadá, com 22 medalhas.
"[A meta] Tanto se mostrou factível que ficou a três medalhas da meta. O Brasil está no caminho. Precisamos de mais alguns quadriênios com esse investimento e planejamento para continuar crescendo. Vão nos levar a ser uma potência olímpica", completou Marcus Vinícius Freire, diretor executivo de esportes do COB.
O Brasil ainda chegou a 71 finais, quase o dobro em relação a Londres-2012, quando foram alcançadas 36. Também ficou 19 vezes em quarto ou quinto lugares, em 11 modalidades diferentes.
"O objetivo não é meramente numérico, é um todo", disse o presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman.
"Dever cumprido, em uma Olimpíada com diversificação de resultados por continentes e países. Números dos primeiros [colocados] é abaixo do que eles vinham conquistando", completou Nuzman.
O Brasil também aumentou a abrangência em número de modalidade que subiram ao pódio. Em Pequim-2008 foram oito, em Londres-2012, nove, e na Rio-2016, dez."Mostra a qualidade do trabalho independentemente da medalha. Ganhar medalha é a melhor coisa do mundo, mas chegar [às finais] mostra que o trabalho foi bem feito", firmou Freire.
O diretor disse que esperava mais uma medalha do judô, que conquistou três, e também acreditava que no vôlei, de quadra e praia, poderia ter conquistado mais uma medalha.
Em relação à meta para Tóquio-2020, o COB disse que ainda vai conversar com as confederação -inclusive as cinco novas para a Olimpíada do Japão- para definir qual o objetivo em relação às medalhas. Com informações da Folhapress.