© REUTERS/Steve Scherer
Um terremoto de 6 graus na escala Richter atingiu na madrugada desta quarta-feira (24) o centro da Itália e matou pelo menos 250 pessoas e deixou outras 368 feridas, segundo o novo balanço divulgado pela Defesa Civil da Itália, anunciado nesta quinta-feira (25), pela ANSA, agência nacional.
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Contudo, muitas pessoas ainda estão debaixo de escombros, e o balanço de vítimas deve se agravar nas próximas horas. O tremor foi registrado às 3h36 (hora local), com epicentro a 2 km da cidade de Accumoli, situada a 145 km de Roma, onde o sismo também foi sentido.
Seu hipocentro - ponto onde se origina um terremoto - ocorreu a apenas 4 km de profundidade. Às 4h32 e 4h32, duas réplicas foram percebidas, uma nas proximidades de Norcia, na região da Úmbria, e outra em Castelsantangelo sul Nera, em Marcas. Nestes casos, o hipocentro foi a 8 e 9 km de profundidade, respectivamente.
"É um drama, metade da cidade não existe mais", declarou o prefeito Sergio Pirozzi. Para piorar, o próprio hospital municipal não está em condições de ser usado. "A situação é dramática, muitas pessoas estão sob os escombros", acrescentou. Os feridos recebem os primeiros socorros na rua e depois são transferidos de ambulância para Rieti, a 60 km de distância.
O primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, afirmou que "os feridos foram levados para fora de Amatrice e Accumoli com helicópteros e ambulâncias. Foram 368 somente nesta manhã", informou Renzi.
"Há alguns problemas para o reconhecimento dos corpos, mas estamos trabalhando nisso". A declaração de Renzi foi dada em em Rieti, uma das províncias mais afetadas pelo abalo sísmico, onde o premier também destacou que será preciso um "longo período de gestão" para lidar com a emergência provocada pelo terremoto. "A emergência demandará um longo período de gestão. Deveremos estar, todos, à altura deste desafio", disse. Com informações da ANSA.