© Arquivo pessoal
Os Jogos Olímpicos foram mais especiais do que o voluntário Vitor Galvani, técnico de basquete de base em Joinville, poderia imaginar.
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Ao longo do torneio, ele trabalhou diretamente com a seleção francesa de basquete. Na noite da vitória da França sobre a Venezuela, Galvani foi assaltado em uma estação do BRT, enquanto ia embora do Parque Olímpico, e perdeu o celular.
De acordo com o Globoesporte.com, ele até tentou reagir, mas recuou ao perceber que o assaltante portava uma faca.
No dia seguinte, a informação sobre o roubo chegou aos ouvidos de toda a delegação francesa, que ao final da Olimpíada surpreendeu o brasileiro.
"No dia seguinte, no prédio da França, o Tony Parker (maior jogador francês da história da NBA) chegou e me deu uma mala da delegação. Eu achava que era um monte de uniforme e já estava feliz da vida. Enquanto eu abri, ele pediu licença, tirou da minha mão e mostrou o celular, uma versão olímpica do melhor aparelho da patrocinadora dos Jogos. Me deu também um fone especial, além de óculos, um cinto e uma garrafinha. Aí eu não me aguentei. Chorei igual criança, abracei ele, pude ver a pessoa que ele é", contou o voluntário ao site.
Além dos bens, Vitor foi presenteado com uniformes da França e uma quantia em dinheiro que, normalmente, os jogadores da França acumulam com atletas que fazem coisas erradas, como chegar atrasado aos treinos.