Veja 8 maneiras de controlar o ronco e a apneia do sono

Cuidados com a saúde são fundamentais para combater o problema que já tinge 33% da população brasileira

Cuide do peso

Segundo o Dr. Genta, o ganho de peso aumenta, consideravelmente, as chances de uma pessoa sofrer com apneia do sono. Isso porque as vias respiratórias acabam sofrendo uma espécie de estreitamento em função da gordura acumulada na região pescoço. “A obesidade ainda é o principal fator de risco para a ocorrência de apneia do sono. Por isso, procurar emagrecer e atingir o peso ideal diminui bastante as possibilidades de alguém sofrer com o problema”, explica o pneumologista do HCor.

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Abandone o cigarro

Alguns estudos tem demonstrado a relação entre o tabagismo e a apneia do sono. Isso porque o fumo causa o inchaço dos tecidos do interior da garganta e da boca. Além de aumentar a produção de muco, esse processo reduz o tamanho das vias respiratórias, o que favorece bastante o surgimento da apneia do sono.

"Melhor que deixar de fumar, é nunca começar. Ficar longe do cigarro é importante não só para reduzir o risco de apneia, mas também para evitar uma série de outros problemas de saúde que comprometem significativamente o sistema respiratório e a qualidade de vida uma pessoa”, alerta o Dr. Genta.

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Evite álcool antes de dormir

Outra medida importante para evitar a apneia do sono é não consumir bebida alcoólica antes de dormir. Em contato com o organismo, o álcool provoca o relaxamento dos tecidos da garganta, o que impede que as vias respiratórias permaneçam bem abertas durante o sono.

“O recomendável é que a pessoa não beba nada alcoólico, pelo menos, quatro horas antes de se deitar. Além de favorecer apneia do sono, o consumo de álcool prejudica os ciclos do sono e pode contribuir com quadros crônicos de insônia”, revela o pneumologista.

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Evite dormir de costas

A posição em que dormimos também está relacionada com a apneia do sono. Ao dormirmos de barriga para cima a língua cai em direção à garganta e pode obstruir as vias respiratórias.

“Para evitar problemas durante o sono, o ideal é que a pessoa durma de lado”, sugere o Dr. Genta.

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Durma o suficiente

Para garantir uma boa qualidade de sono, é recomendável dormir entre sete e oito horas. “Além de piorar o ronco e a apneia, a privação do sono causa cansaço, sonolência e aumenta o risco de obesidade”, alerta o médico.

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Faça exercícios físicos regularmente

A atividade física regular tem efeitos positivos para o sistema cardiovascular e pode reduzir o risco de apneia do sono.

“Alguns estudos têm demonstrado que o sedentarismo aumenta o acúmulo de líquido nas pernas. O deslocamento de líquido das pernas para a garganta, quando o indivíduo está deitado, durante o sono, aumenta a chance de desenvolver apneia”, explica o Dr. Genta.

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Trate os problemas nasais

Outra medida imprescindível em relação à apneia do sono é tratar os problemas nasais. “A obstrução nasal e a respiração pela boca pioram o ronco e a apneia do sono”, explica o pneumologista do HCor.

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Vigie a Pressão Arterial

A respiração irregular provocada pela apneia do sono sobrecarrega o funcionamento do coração, enquanto a pessoa dorme. Sendo assim, quem sofre com o problema corre ainda mais riscos de desenvolver doenças cardiovasculares.

“Por isso, pacientes com apneia do sono devem medir regularmente a sua pressão arterial, tomando sempre os cuidados necessários com o bom funcionamento do sistema cardiovascular”, recomenda o pneumologista do HCor, lembrando que se persistirem cansaço, sonolência, ronco ou as apneias, pode ser necessário o tratamento com aparelhos de pressão positiva ou de aparelhos intra-orais que devem ser feitos por um especialista.

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Lifestyle INCÔMODO 25/08/16 POR Notícias Ao Minuto


A apneia obstrutiva do sono é caracterizada por episódios recorrentes de obstrução da garganta durante o sono, geralmente acompanhada de ronco. Presente em cerca de 33% da população brasileira, o distúrbio compromete seriamente a qualidade do sono e é responsável por problemas como cansaço, sonolência durante o dia, queda de rendimento no trabalho e alterações de humor.

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A longo prazo, também pode contribuir com o surgimento de doenças como diabetes, hipertensão arterial, insuficiência cardíaca, arritmia, infarto do miocárdio e até derrame. “Embora seja grave, o problema pode ser evitado ou, pelo menos, controlado por meio de alguns cuidados com a saúde”, revela o Dr. Pedro Genta, pneumologista do Centro de Medicina do Sono do Hospital do Coração (HCor).

Veja na galeria acima oito dicas para controlar o problema. 

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