© Fotos Públicas / Roberto Stuckert Filho/PR
Poucos minutos após a abertura do segundo dia do julgamento do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, ela aproveitou para postar em sua página oficial no Facebook um agradecimento especial: às mulheres que estiveram ao seu lado.
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Na postagem, Dilma comenta a retirada de flores da Alvorada, a qual chamou de "mesquinharia", seguida da ocasião em que recebeu flores de milhares de mulheres que foram ao Planalto para vê-la.
Dilma declarou ainda que acredita ser apenas a primeira de muitas mulheres que presidirão o Brasil.
"Eu sei que sou a primeira mulher eleita presidenta da República. Sei também que as mulheres têm se afirmado na nossa sociedade. Tenho certeza de que eu serei a primeira de muitas mulheres presidentas deste País".
A previsão é que o segundo dia do julgamento, que conta hoje com seis testemunhas de defesa no total, adentre o fim de semana.
No próximo dia 29, Dilma irá ao Senado discursar em sua própria defesa e deverá contar com a ajuda do ex-presidente Lula.
No próximo dia 29, Dilma irá ao Senado discursar em sua própria defesa e deverá contar com a presença do ex-presidente Lula.
1. Defesa da presidenta afastada Dilma Rousseff, que afirmou que estará presente no Senado. Ela terá 30 minutos para sua fala, prorrogáveis a critério do presidente Lewandowski. Ela pode optar por responder ou não a perguntas. Se aceitar, cada senador que quiser poderá questioná-la por mais 5 minutos. Esse é o mesmo tempo que terão os advogados de acusação e de defesa.
2. Discussão: a acusação terá 1h30 para iniciar a discussão. Depois, é a vez da defesa, que terá mais 1h30. Cada parte terá direito a 1h de réplica e a 1h de tréplica. Neste momento, os senadores também poderão se inscrever para falar por 10 minutos cada um.
3. Encaminhamento: Lewandowski lerá um relatório resumido com os fundamentos da acusação e da defesa. Também poderão falar dois senadores favoráveis à condenação e dois contrários, por cinco minutos cada.
4. Votação: Os parlamentares farão votação nominal, no painel eletrônico de votação. Eles terão de responder "sim" ou "não" à pergunta: "Dilma Rousseff cometeu os crimes de responsabilidade?". Serão necessários 54 votos "sim" (dois terços dos 81 senadores) para que ela perca o cargo e Temer seja empossado de vez. Se a votação não atingir esse número, o relatório é arquivado e Rousseff volta para o cargo.