Dilma responde a perguntas de senadores do plenário

A primeira a falar foi a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO); mais de 30 parlamentares já fizeram perguntas

© Edilson Rodrigues/Agência Senado

Política impeachment 29/08/16 POR Notícias Ao Minuto

Confira os destaques da sessão de julgamento da presidente Dilma Rousseff no Senado até as 22h desta quinta-feira (25).

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21h45 - Como o senador José Pimentel não fez perguntas, ela opta por não fazer réplicas. Processo segue.

21h42- Pimentel diz que a presidente está sendo julgada porque tratou bem os mais pobres.

21h40 - O senador José Pimentel (PT-CE) tem a chance de questionar a presidente afastada-

21h38 - Dilma afirma que não é possível ignorar todas as conquistas que seu governo teve nos últimos tempos.

21h33 - Presidente afastada voltaa fazer comparação em que diz que a ditadura militar cortava com um machado a 'árvore da democraci'a, e um golpe parlamentar ataca com parasitas. 

21h28 - O senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) é próximo inscrito para falar no plenário.

21h26 - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, informa que ainda há 10 inscritos para fazer questionamentos à presidente.

21h23 - Dilma fala sobre razões que levaram o então presidente da Câmara, Eduardo Cunha, a aceitar o processo de impeachment contra ela.

21h15 - Randolfe Rodrigues pergunta se há evidências da busca do PMDB para barrar investigações da Polícia Federal e do Ministério Público.

21h11 - O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) toma a palavra.

21h09 - Presidente afastada afirma que "mudaram a regra do jogo quando estava no segundo tempo do jogo. E querem que a gente volte atrás não só para o primeiro tempo desse jogo, mas para o primeiro tempo de todos os jogos que antecederam."

20h58 - Agripino pergunta por que Dilma não antecipou medidas atendendo o Tesouro e o TCU, que evitariam enviar ao Congresso proposta de ajuste fiscal que, segundo ele, tinham o objetivo de legalizar decretos.

20h54 - O senador José Agripino (DEM-RN) é o próximo a questionar a presidente.

20h53 - Lewandowski pergunta se Dilma quer pausar na sessão. Ela diz que não. "Porque daqui a meia hora, daqui um tempo a minha voz vai acabar."

20h52 - Dilma afirma que não assina decretos que não tenham pareceres, que ela não tenha a certeza de que as áreas técnicas não analisaram de forma clara e explícita sua concordância.

20h49 - O presidente do STF, Ricardo Lewandowski, pede silêncio aos presentes no plenário, pois a presidente está começando a ficar rouca por levantar o tom de voz.

20h41 - Dilma comenta sobre os decretos de créditos suplementares. Ela afirma que é interessante que a maioria dos recursos deles se destinava ao Ministério da Educação.

20h37 - Presidente afastada afirma que ninguém autorizado a descumprir a Constituição de um país, muito menos um presidente. "E também nenhum senador pode fazê-lo. É ela que garante que nós tenhamos uma vida democrática e ao mesmo tempo civilizada", declara.

20h33 - Reguffe diz que descumprimento de leis na gestão de Dilma não pode ser interpretado como "coisa menor".

20h32 - O senador Reguffe (sem partido-DF) fala no plenário.

20h30 - Presidente afastada afirma que aposentadoria é fundamental, mas não é um passaporte para o futuro. "Hoje, o nosso compromisso básico é com a educação", diz.

20h25 - Dilma diz acreditar que todas as ações de valorização do pré-sal serão interrompida pelo novo governo, caso ela seja afastada definitivamente. Ela diz que está perdendo a voz.

20h20 - Ângela diz que está sendo julgada uma mulher honesta, sem denúncias de corrupção.Ela diz que a construção de um país mais justo está em jogo.

20h17 -  A senadora Ângela Portela (PT-RR) faz perguntas à presidente afastada.

20h10 - Dilma afirma que reformas na previdência devem ser discutidas em fóruns que envolvam trabalhadores, empresários e parlamentares.

20h08 - Presidente afastada afirma que a CLT não é ultrapassada e que é ela beneficiou o país.

20h05 - Hélio José pergunta sobre os planos de previdência de Dilma caso ela volte ao poder.

20h00 - O senador Hélio José (PMDB-DF) é o próximo parlamentar a fazer questionamentos a Dilma.

19h58 - Presidente afastada afirma que sem construir a estabilidade política não será possível ter estabilidade econômica de forma definitiva.

19h52 - Viana pergunta sobre a isenção dos parlamentares que vão julgar a presidente. "Que chance há para a presidenta Dilma encontrar justiça neste tribunal?", questiona.

19h51 - O senador Jorge Viana (PT-AC) faz perguntas à presidente afastada.

19h50 - Dilma chama de "estelionato eleitoral" o fato de um governo cujo programa não foi aprovado pelo povo chegar ao poder.

19h47 - Costa diz apoiar proposta de convocação de um plebiscito para que o povo brasileiro decida se quer ou não eleições diretas antecipadas.

19h42 - O senador Humberto Costa (PT-PE) fala no plenário.

19h40 - Dilma denuncia misoginia nas ações contra sua gestão. "Eu fui acusada de ser uma mulher dura. Eu fui uma mulher dura em meio a homens meiguíssimos. Eu nunca vi ninguém acusar homem se ser duro, e a gente sabe que eles são", disse.

19h36 - Regina diz que Dilma foi ousada por se eleger presidente "sendo mulher, de esquerda e sem marido para posar na fotografia".

19h33 - A senadora Regina Sousa (PT-PI) é a próxima parlamentar a falar.

19h30 - Dilma relembra os investimentos em educação feitos por ela e pelo ex-presidente Lula.

19h28 - A senadora petista pergunta como Dilma se sente ao perceber que pode ser retirada da presidência e ter direitos restritos por colocar a educação no centro do projeto do governo nacional.

19h26 - Fátima diz que nunca teve dúvida sobre a inocência da presidente afastada.

19h24 - A senadora Fátima Bezerra (PT-RN) toma a palavra.

19h19 - Presidente afastada afirma ter feito "o possível e o impossível" para livrar o país da crise econômica.

19h16 - Dilma afirma que Congresso não apoiou ajustes propostos durante seu governo."Pelo contrário, foi tudo minimizado", disse.

19h10 - Presidente afastada diz que é mesma mulher que enfrentou a ditadura.

19h05 - Jereissati diz que quem está sendo julgada não é a mulher que enfrentou a ditadura, e sim a presidente da República, Dilma Rousseff.

19h03 - Sessão é retomada com perguntas do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE).

17h59 - O presidente do STF, Ricardo Lewandowski, suspende a sessão por uma hora.

17h58 - Dilma nega ter contas no exterior ou que teve enriquecimento ilícito durante seu mandato.

17h52 - Senador petista classifica como "golpe de classe" o processo de impeachment.

17h49 - Lindbergh diz que Eduardo Cunha e Michel Temer fizeram uma conspiração parlamentar contra o mandato de Dilma.

17h48 - O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) é o próximo a questionar a presidente afastada.

17h45 - Presidente afastada diz que não é preciso ter participação militar para caracterização de um golpe. "Estamos diante de um golpe parlamentar sim, enquanto não provarem o crime de responsabilidade."

17h43 - Dilma volta a citar golpe parlamentar. "Nós sempre respeitamos as ruas. Em nenhum momento houve qualquer tentativa da minha parte de impedir qualquer manifestação em qualquer espaço público", afirmou.

17h41 - Dias afirma que gestão de Dilma foi um "rotundo fracasso" e que ela usa dados maquiados para promover o governo.

17h37 - Senador Alvaro Dias (PV-PR) questiona Dilma.

17h36 - Presidente afastada relembra que houve auditorias em programas sociais acusados de serem usados para fins eleitorais. Ela afirma que processo legal não está sendo seguido.

17h33 - Ataídes Oliveira acusa Dilma de deixar "herança maldita" para Temer.

17h30 - Após dizer que houve crime de responsabilidade, Oliveira diz que Fies foi usado em 2014 com motivações eleitoreiras.

17h27 - O senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO) faz perguntas a Dilma.

17h25 - Dilma nega transferir suas responsabilidades, e pede também que os senadores não abram mão das suas.

17h22 - Presidente afastada afirma que se Aníbal a julga pelo que ocorreu em 2012 no setor elétrico, ele desconhece o que acontecia ou tem uma interpretação da lei diferente da dela.

17h20 - Dilma critica postura pouco imparcial de Aníbal. "Acho que é uma falha profunda do devido processo legal um julgador, na hora em que uma testemunha está depondo, externe o seu julgamento", diz.

17h18 - Senador acusa presidente de "terceirizar" suas funções. Diz que ela não tem mais condições de governar e que nega reconhecer erros.

17h14 - Após relembrar passado de militância, Aníbal diz que torceu pelo governo de Dilma até 2012.

17h13 - Senador José Aníbal (PSDB-SP) é o próximo a questionar Dilma Rousseff.

17h09 - Presidente afasta afirma que a política de valorização do salário mínimo foi uma das medidas mais importantes para a  diminuição da desigualdade no país. Dilma também cita política de cotas e diz ter orgulho do programa Mais Médicos.

17h06 - Paim afirma que os que atacam e criticam a presidente fazem isso porque ela trabalha com força da verdade.

17h04 - Senador Paulo Paim (PT-RS) faz perguntas.

17h03 - Presidente afastada se desculpa por não ter atendido às expectativas quanto ao diálogo, mas nega crime de responsabilidade.

17h02 - "Eu tenho muito orgulho de ter tirado o Brasil do mapa da fome, e nós tiramos por meio do Bolsa Família, que muitas vezes foi chamado de Bolsa Esmola", diz Dilma.

16h58 - Lewandowski intervém e pede que comentários da presidente afastada sejam restritos à sua propria gestão, e não ao governo interino.

16h57 - Senadora questiona se, com os cortes feitos pelo governo de Michel Temer, será possível continuar os investimentos nos estados.

16h55 - Gleisi critica misoginia no meio político e afirma que a crise econômica vivida pelo país teve colaboração do Congresso.

16h52 - A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) faz perguntas à presidente.

16h51 - Dilma diz que a governabilidade necessita uma repactuação.

16h49 - Presidente afastada diz que apoiaria um plebiscito que tratasse de novas eleições diretas e da reforma política. Disse també que a base da governabilidade é política, e que a população deve participar do processo.

16h46 - Gurgacz pergunta se a presidente afastada terá condições de governar caso volte ao posto.

16h43 - O senador Acir Gurgacz (PDT-RO) é o próximo no interrogatório a Dilma.

16h41 - Dilma diz ter convicção de que teve que liderar o país durante num momento de queda da atividade econômica mundial. "Não estou colocando a responsabilidade em nada ou ninguém, estou constatando um fato."

16h37 - Presidente diz que não será a primeira vez na história, não só do Brasil como do mundo, em que se condenam inocentes.

16h35 - Dilma responde dizendo que os decretos emitidos por ela, julgados no processo de impeachment, estão aprovados pela Constituição.

16h32 - Eduardo Amorim cita diversos casos de corrupção na política do país e diz que Estado teve "fraco desempenho" durante a gestão da presidente.

16h30 - O senador Eduardo Amorim (PSC-SE) toma a palavra para questionar Dilma Rousseff.

16h29 - Presidente afastada crê que será possível buscar entendimento sobre reformas por meio de articulação entre trabalhadores, empresários e parlamentares.

16h25 - Dilma afirma que não ser admissível supor que sem reforma na estrutura tributária do Brasil seja possível sair da crise. Ela diz que estrutura tributária do país é "altamente agressiva".

16h20 - Armando Monteiro afirma que gestão de Dilma foi responsável, e que o déficit atual é consequência da queda da atividade econômica.

16h16 - O senador Armando Monteiro (PTB-PE) faz perguntas a Dilma.

16h14 - Presidente afastada reafirma que sua gestão fez esforços para manter programas sociais. "Aqui me cobram por não ter contingenciado na metade do ano. Eu não contingenciei porque se contingenciasse não sobrava meio programa social. Nós tivemos a responsabilidade de fazer isso, e estamos sendo punidos por isso", disse.

16h09 - Dilma atribuiu restrições aos programas Minha Casa, Minha Vida e Pronatec ao governo interino.

16h08 - Cidinho Santos pergunta como a presidente justifica mudanças gritantes na política econômica de sua gestão. Ele cita diferenças entre propostas eleitorais e o que realmente foi feito.

16h05 - O senador Cidinho Santos (PR-MT) questiona Dilma.

16h04 - Lewandowski estima agora que sessão para depoimento de Dilma deve terminar às 23h, com questionamentos de outros 34 senadores.

16h - Dilma afirma que havia oposição a pagar programas como Minha Casa Minha Vida e Bolsa Família, mas que ninguém discutia a importância do Plano Safra.

15h56 - De acordo com a imprensa, a ameaça de Cunha era: "ou vota comigo (no Conselho de Ética), ou o impeachment é aceito".

15h54 - Em resposta a Cunha Lima, Dilma volta a afirmar a aceitação do processo foi uma "chantagem explícita" do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

15h50 - Senador acusa a presidente de não responder às perguntas e afirma que seu crime "reside na abertura do crédito suplementar sem autorização legislativa".

15h48 - Cunha Lima afirma que "não pode haver golpe" com uma mesa composta pelos chefes dos três poderes da República (Dilma, Renan e Lewandowski).

15h47 - O senador Cássio Cunha Lima, líder do PSDB na Casa, questiona Dilma.

 15h44 - A presidente afastada afirma que, se houver autorização do impeachment sem crime de responsabilidade, estaremos diante de um golpe e de uma "eleição indireta". Ela classifica a ação como retrocesso.

15h43 - "Quais os ganhos para o Brasil se o Senado decidir por sua volta", pergunta Vanessa.

15h41 - "Esse é o embate político de quem perdeu as eleições", denuncia Vanessa. Ela volta a dizer que o PSDB "pagou R$ 45 mil por essa denúncia" e é vaiada. Senadora é interrompida por Lewandowski.

15h39 - A senadora Vanessa diz que o processo só tem "elemento político", "porque o jurídico, não há". Ela afirma que não houve crime de responsabilidade fiscal.

15h37 - A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) é a próxima a fazer perguntas à presidente afastada.

15h31 - Dilma volta a comentar sobre a mudança das regras do TCU quanto ao Plano Safra. Não se pode "mudar as regras no meio do jogo", diz.

15h27 - Senadora pergunta se a presidente afastada tinha conhecimento da situação dos passivos do Banco do Brasil referentes ao Plano Safra.

15h24 - Lúcia Vânia acusa governo Dilma de criar um "espaço fiscal fictício", com maquiagem das contas públicas.

15h21 - Senadora Lúcia Vânia (PSB - GO) toma a palavra para questionar Dilma.

15h19 - Presidente afastada volta a afirmar ninguém tinha controle sobre a queda da arrecadação em 2015. Por isso, seu governo propôs mudança da meta e reduziu o esforço fiscal, porque "não íamos conseguir entregar".

15h14 - Dilma nega ter mentido durante o período eleitoral. Ela diz que não tem "bola de cristal".

15h12 - Magno Mata pergunta sobre a "situação real" do país. "Quem mentiu no processo eleitoral? Foram os marqueteiros? A senhora não tinha as informações?", questionou.

15h11 - Malta afirma que senadores que dão apoio a Dilma até o fim têm "espírito de cachorro". Os outros, que mudaram de lado, têm "espírito de gato" e "preferem o ambiente mais favorável".

15h08 - O senador Magno Malta (PR-ES) questiona a presidente afastada.

15h05 - Dilma diz que sua gestão se comprometeu a manter projetos sociais, revisá-los e e os tornar-los mais eficientes.

15h01 - Dilma critica ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha e diz que sua atuação foi "a mais danosa possível". O comportamento começou com a tentativa de aprovação da Lei dos Portos, em 2014. Ela diz que Cunha não queria aprovar projeto "sem contemplar alguns interesses estranhos".

14h58 - A presidente afastada agradece a contribuição da senadora e cita música de Chico Buarque, presente hoje no plenário. "Estamos aqui para evitar que o nosso povo 'ande de lado, olhe para o chão", diz, em referência à canção 'Apesar de você'.

14h57 - Lídice pede que Dilma comente as chamadas 'pautas-bomba' aprovadas pela Câmara em meio à crise. Também questiona o plano do governo do presidente interino Michel Temer, chamado "ponte para o futuro".

14h53 - A senador Lídice da Mata (PSB-BA) faz perguntas a Dilma.

14h50 - "A agricultura era o único setor que o pessoal engolia que a gente fizesse subsídio",diz a presidente afastada, enquanto esclarece o papel do governo na subvenção ao Plano Safra.

14h45 - Dilma responde dizendo não é possível afirmar que houve tratamento diferente entre bancos públicos e privados no caso do pagamento das subvenções do Plano Safra.

14h41 - Caiado afirma que só os bancos estatais não foram pagos todos os meses. Os particulares, foram. "Por que a preferência aos privados em detrimento aos oficiais?",questiona.

14h36 - Senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) é o próximo a interrogar a presidente afastada.

14h32 - Dilma finaliza dizendo que sua gestão fez todas as medidas necessárias para corrigir a questão fiscal; ela afirma que seguiu recomendações do Fundo Monetário Internacional.

14h23 - Dilma diz que em outubro de 2014 há diminuição no preço de commodities como petróleo e minério de ferro, o que reduziu a arrecadação do governo.

14h20 - Presidente afastada Dilma Rousseff responde questionamentos de Aécio. Diz que não imaginava se encontrar diante dele nesta situação.

14h14 - Sessão é retomada com fala do senador Aécio Neves (PSDB-MG). Ele diz que o governo deve seguir leis e que o voto não é um "salvo conduto". Pergunta em que dimensão a presidente afastada se sente responsável pela recessão econômica do país.

13h10 - Pausa de uma hora para almoço. Voltamos às 14h, afirma Lewandowski. Ele elogia a "objetividade" e o "alto nível" da sessão pela manhã.

13h02 - A presidente afastada Dilma diz que, na questão do Plano Safra, relatório da Câmara reconheceu que ela, Dilma, não teve participação. Ela afirma que, se não se engana, trata-se do relatório do deputado Jovair Arantes, quando da admissibilidade do processo de impeachment.

13h00 - Dilma mais uma vez argumenta pela legalidade da edição dos decretos de créditos suplementares, afirmando que elas não descumpriram a meta. Dilma diz que a Lei Orçamentária de 2015 é uma autorização legislativa para emitir os decretos. Ao ser editados, eles deveriam ser compatíveis com a meta de resultado primário, respeitando a Lei de Responsabilidade Fiscal.

12h57 - O senador Lasier Martins (PDT-RS) lembra que, com colegas, foi ao gabinete de Dilma sugerir mudanças no governo. Nada foi feito, segundo ele. "É por isso que lastimamos ter chegado a esse momento, quando a coisa poderia ter sido muito diferente."

12h57 - O senador Lasier Martins (PDT-RS) tem a palavra para questionar Dilma.

12h50 - A presidente afastada Dilma afirma que o governo cumpriu as determinações do Banco Central. E, a partir da decisão do TCU, houve o pagamento dos passivos, de R$ 55 bi, no fim de 2015. E a parte que vencia em 2015, de R$ 15 bi. O processo respeitou todas as decisões legais, diz Dilma.

12h48 - O senador Paulo Bauer (PSDB-SC) inicia sua fala utilizando argumentos que não fazem parte da peça de acusação. 

12h48 - O senador Paulo Bauer (PSDB-SC) questiona a presidente afastada. Bauer é o nono de 49 senadores inscritos para inquirir Dilma.

12:38 - Dilma volta a dizer que não faz sentido atribuir a crise a "três decretos". Dilma volta a dizer que não faz sentido atribuir a crise a "três decretos".

12:38 - Dilma diz que, em 2009, o governo tentou impedir que a crise, que começou nas finanças e atingiu todas as áreas da economia, chegasse ao país. Com políticas coordenadas anticíclicas que buscassem manter o poder de compra, sem queda do emprego e da atividade econômica. Nos anos seguinte, essas políticas continuaram.

12:39 - O senador José Medeiros (PSD-MT) afirma que "pedalada fiscal é crime". 

12:32 - O senador José Medeiros (PSD-MT) diz que "a árvore da democracia nunca esteve tão firme". O que está sendo carcomido, segundo ele, é o poder de compra dos brasileiros.

12:31 - Dilma diz que imensas mudanças "quase inviabilizaram", na América Latina, o golpe militar. Ela diz que há uma extensa literatura falando sobre o golpe parlamentar.

12:30 - Dilma diz que respeita seus julgadores porque "chegaram aqui pelos mesmos votos que eu tive nas urnas".

12:21 -  "As eleições municipais vão transcorrer com tranquilidade, com o país já saindo da crise. Então eu indago: como, golpe?", questionou o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP). 

12:20 - O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) diz que Dilma "usurpou competências do Congresso". Cometeu crime de responsabilidade "de caso pensado" e agora se apresenta como vítima de um golpe.

12:10 - A presidente afastada Dilma volta a criticar a tentativa de "criminalizar as políticas" do Plano Safra. Ela diz que, em isso continuando, as consequências vão ocorrer. 

12:09 - A senadora Simone Tebet (PMDB-MS) descreve o caso das "pedaladas fiscais".

11h59 - Dilma diz que é "muito difícil" a condenar por "algo em que eu não estava presente", "algo que não tem fundamento".

11h50 - Dilma reafirma que, em outubro, o plenário do TCU mudou o entendimento da questão. Ela diz que não se pode dizer que houve crime de responsabilidade, a não ser que se aceite que a lei aja retroativamente.

11h50 - Dilma diz que há uma parametrização dada por pareceres técnicos e jurídicos com o objetivo de evitar ilegalidades na edição dos decretos. "Esse é um processo cercado de todos os controles."

11h47 - Anastasia questiona Dilma sobre os decretos de crédito suplementar. 

11h46 - Anastasia diz que estudou documentos, ouviu dezenas de depoimentos, e concluiu pela existência de crime de responsabilidade.

11h44 - O senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) questiona Dilma. Ele foi o relator do processo contra ela na Comissão Especial do Impeachment.

11h30 - O senador Roberto Requião (PMDB-PR) questiona Dilma agora. Ele refere-se a Dilma como "presidenta eleita do Brasil".

11h30 - "Esse julgamento precisa provar que houve crime de responsabilidade. E o processo evidenciou que houve integral respeito à lei", disse Dilma 

11h29 - Dilma segue argumentando sobre como a crise internacional teve reflexos internos. "Não é a questão fiscal que produz a crise", é o contrário, diz Dilma.

11h28 - Ferraço questiona Dilma se o presidente do STF é "parte do golpe" denunciado por ela. E se ela se arrepende dos atos praticados.

11h20 - "Esse julgamento precisa provar que houve crime de responsabilidade. E o processo evidenciou q houve integral respeito à lei"

11h18 - O senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) diz que "a política brasileira vive tempos sombrios".

11h16 - O senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) lista os supostos crimes de responsabilidade atribuídos a Dilma no processo.

11h13 - "Quero que a democracia do meu País saía ileso nesse processo. Não basta o rito correto, é preciso ter um conteúdo justo. Aqueles que não querem que o nome seja golpe, querem acobertar troca de governo que chegou pelas urnas por outro que foi eleito", respondeu Dilma.

11h13 - Dilma diz que não basta o rito correto, mas é preciso haver um "conteúdo justo" no processo.

11h08 - Por que a senhora autorizou as dívidas aos bancos estatais?, questiona Ana Amélia. Ela critica o "descontrole fiscal".

11h02 - A senadora Ana Amélia (PP-RS), em sua vez de falar, diz que não é "confortável" fazer o papel de juíza, mas que não vai fugir à responsabilidade, "por mais dolorosa que seja".

11h01 - Dilma diz que o processo de impeachment trará instabilidade política.

11h00 - Kátia Abreu não fez pergunta a Dilma. Somente defesa do governo federal por ter investido no setor agropecuário.

10h57 - Começa o interrogatório da presidenta afastada da República, Dilma Rousseff. A primeira a falar foi a senadora Kátia Abreu (PMDB - TO). 

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