Maia descansa no Rio e lamenta não poder fazer campanha para o pai

A segurança de Rodrigo Maia como presidente da Câmara foi reforçada por causa da interinidade na Presidência da República

© Marcelo Camargo/ Agência Brasil

Política folga 03/09/16 POR Estadao Conteudo

Presidente em exercício da República durante a viagem de Michel Temer à China, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), passa o fim de semana no Rio e, no início da tarde deste sábado, lamentou não poder fazer campanha ao lado do pai, o ex-prefeito Cesar Maia (DEM), vereador que tenta a reeleição. O deputado consultou advogados de sua confiança para saber como deveria proceder na campanha. Foi aconselhado a não ir para a rua pedir votos, porque não há regra clara para o ressarcimento dos recursos públicos gastos com o presidente em exercício, como segurança e transporte, para exercer uma atividade partidária.

PUB

"A campanha já é curta e não pude fazer campanha para meu pai. Como é uma interinidade de quatro ou cinco dias, não daria tempo para montar uma estrutura particular paralela (sem gastos públicos) de segurança, transporte. Como me inspiro no Marco Maciel, não é o caso de gerar conflito", disse Maia à reportagem, citando o vice-presidente de Fernando Henrique Cardoso. Maciel era do PFL, hoje DEM, e conhecido com articulador discreto e pelo bom trânsito em diferentes setores.

Cesar Maia fez campanha na zona oeste, região onde pai e filho são bem votados, nesta manhã. Já o presidente em exercício fez exercícios no prédio onde mora e recebeu cumprimentos dos vizinhos. "Tem que cumprimentar diferente? ", brincou um deles.

A segurança de Rodrigo Maia como presidente da Câmara foi reforçada por causa da interinidade na Presidência da República. Neste sábado, havia um carro para Maia e outros três para a escolta do parlamentar e sua família.

Na noite da sexta-feira, o deputado foi a uma festa na residência oficial do prefeito Eduardo Paes (PMDB), na Gávea Pequena (zona sul). Maia disse que não se tratou de política e era apenas uma comemoração.

O parlamentar evitou temas controversos como a votação fatiada, no Senado, do impeachment da presidente Dilma Rousseff, que perdeu o mandato, mas manteve os diretos políticos. Maia marcou para o dia 12 de setembro a votação no plenário da Câmara do processo de cassação do mandato de seu antecessor no comando da Câmara, deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Cunha pode se beneficiar do precedente aberto no Senado não tanto por causa do fatiamento, mas porque houve uma modificação no rito, quando o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que presidia a sessão do Senado, autorizou o destaque que permitiu a votação separada do impeachment e dos direitos políticos. A expectativa de aliados de Cunha é conseguir colocar em votação a possibilidade de uma punição mais branda que a cassação do mandato, como suspensão, que não implica no impedimento de participar de novas eleições.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

fama Luto Há 18 Horas

Morre o cantor Agnaldo Rayol, aos 86 anos

esporte Peru Há 21 Horas

Tragédia no Peru: relâmpago mata jogador e fere quatro durante jogo

mundo Loteria Há 21 Horas

Homem fica milionário depois de se esquecer do almoço em casa: "Surpreso"

fama Televisão Há 19 Horas

'Pensava que ia me aposentar lá', diz Cléber Machado sobre demissão da Globo

politica Tensão Há 21 Horas

Marçal manda Bolsonaro 'cuidar da vida' e diz que o 'pau vai quebrar' se críticas continuarem

lifestyle Alívio Há 21 Horas

Três chás que evitam gases e melhoram a digestão

fama Luto Há 21 Horas

Morre o lendário produtor musical Quincy Jones, aos 91 anos

fama Saúde Há 20 Horas

James van der Beek, de 'Dawson's Creek', afirma estar com câncer colorretal

tech WhatsApp Há 21 Horas

WhatsApp recebe novidade que vai mudar forma como usa o aplicativo

mundo Catástrofe Há 20 Horas

Sobe para 10 o número de mortos após erupção de vulcão na Indonésia