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Entre um e outro compromisso na China, o presidente Michel Temer foi às compras em Hangzhou, neste sábado (3).
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Tido como uma agenda privada e não divulgada à imprensa brasileira, seu passeio não escapou aos chineses e acabou ganhando as redes sociais do país.
"O novo presidente do Brasil vai às compras em Hangzhou", diz o título da matéria da CRI (China Radio International).
Segundo um site local de Hangzhou, Temer ficou cerca de 50 minutos no shopping, e gastou 798 RMB (cerca de R$ 388) em um par de sapatos de couro marrom e 399 RMB (R$ 194) em um cachorro-robô de brinquedo. O site diz que os funcionários haviam sido alertados de uma "visita misteriosa", e não sabiam que seria o presidente do Brasil.
"Pessoas que faziam compras se surpreenderam com Temer experimentando sapatos novos em um shopping. Ele até posou para uma foto com a vendedora que o ajudou com os sapatos", diz a matéria da CRI, que diz ainda que Temer acenou para uma multidão que estava próxima.
Em imagens compartilhadas pelas redes sociais, Temer aparece calçando sapatos, acenando para um aglomerado de pessoas, em uma loja com brinquedos e posando ao lado de uma chinesa.
A CRI diz que sites locais disseram que alguns consumidores foram comprar o mesmo modelo escolhido por Temer, assim que ele deixou a loja. E que alguns internautas acham que o modelo pode virar um sucesso de vendas na China.
Segundo as imagens divulgadas, o sapato é da marca Satchi, que se diz inspirada na Itália, com estilo que "mistura funcionalidade e moda, assim como [design] clássico e moderno" para o mercado chinês.
Em março, a Abicalçados (Associação Brasileira das Indústrias de Calçados) festejou a extensão do direito antidumping contra sapatos chineses, com a aplicação de uma sobretaxa a produtos importados do país, que, segundo a entidade, permitiu a recuperação de postos de trabalho no Brasil quando foi aplicada em 2009 -teve extensões em 2010 e 2016.
Temer deixou o hotel onde está hospedado em Hangzhou por volta da hora do almoço, neste sábado (3), após ter dado entrevista à imprensa brasileira. Sua equipe não divulgou o destino do presidente, alegando que se tratava de uma agenda privada.
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