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Nesta segunda-feira (12), o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, negou que o governo esteja tentando 'barrar' a Operação Lava Jato.
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"Este tema é um tema de ontem", afirmou Padilha ao ser questionado por jornalistas se "o governo tem a intenção de parar a Lava Jato".
"Hoje, ontem e amanhã, não há absolutamente nada de parte do governo que não seja estimular a Lava Jato", completou o ministro em evento realizado em São Paulo, informa a Folha de S. Paulo.
Fábio Medina Osório, ex advogado-geral da União, afirmou, na semana passada, que a Advocacia-Geral da União (AGU) deveria se associar à operação, o que causou problemas para o governo e líderes aliados, de acordo com informações do blog de Gerson Camarotti.
Sobre a eventual cassação do deputado Eduardo Cunha (PMDB) e se isso afetaria a aprovação de projetos do governo no Congresso, Padilha garantiu que a questão é "interna da Câmara dos Deputados".
"O nosso presidente Michel Temer cultua a independência e harmonia dos poderes. O Poder Executivo não tem por que se envolver no Judiciário ou Legislativo", disse o ministro.
A importância da reforma da Previdência e a aprovação da Proposta de Emanda Constitucional (PEC) foram defendidas por Eliseu Padilha, que apontou ainda que essas são as duas principais medidas econômicas em discussão para que o crescimento seja retomado.
"Não há nenhuma possibilidade de nós abrirmos claraboia, quer dizer, não vai ter exceção", disse Padilha sobre a limitação dos gastos públicos.
Para o ministro o ideal é que o teto dos gastos e a reforma da Previdência sejam aprovados juntos pois, caso contrário, ao crescimento das despesas previdenciárias inviabiliza a limitação pela inflação.
Após a coletiva de imprensa, em palestra para empresários, Padilha refutou que haja intenção de aumentar impostos: "Essa história de aumentar imposto dói nos ouvidos do presidente Michel. Não tem aumento de impostos."
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