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O ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que deve ter seu destino selado nesta segunda (12), votou a favor da cassação de, pelo menos, dois deputados desde que assumiu o mandato, em 2003. Agora, julgado pelo mesmo motivo, o peemedebista apela aos companheiros para livrá-lo da perda do cargo.
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Em fevereiro de 2014, quando foi apreciada, pela segunda vez, a saída definitiva de Natan Donadon, Cunha se manifestou favorável ao afastamento do colega.
No fim do mesmo ano, em dezembro, o peemedebista também votou a favor de que André Vargas fosse punido com a perda do mandato.
A sessão em que será apreciada a cassação de Cunha começa às 19h desta segunda. Mesmo partidos que antes se aliavam ao deputado garantem que todos os parlamentares das bancadas estarão presentes, caso do PSDB, e devem se posicionar contra o ex-presidente da Casa.
Aliados prometem apresentar vários questionamentos para tentar ou adiar a votação, ou amenizar a pena prevista. Eles esperam aprovar uma emenda que, ao invés de fazer Cunha perder o mandato, o puna com afastamento temporário.
As votações de cassação só começaram a ser abertas em 2014, portanto, antes disso, não é possível saber como os deputados se posicionaram. Desde que assumiu como deputado federal pela primeira vez, ele já participou de mais de 20 análises de perda de mandato. Com informações da Folhapress.
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