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Especialistas observam que a China se recusa a financiar a economia de Caracas que está piorando cada vez mais. Além disso, a China não está contente com o líder atual da Venezuela, Nicolás Maduro. Atualmente, empréstimos chineses não estão sendo concedidos à nação venezuelana.
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Estima-se que a China já investiu mais de $60 bilhões na economia da Venezuela. Segundo a mídia, representantes da oposição venezuelana realizam visitas frequentes a Pequim. Entre os temas das negociações, destacam-se os relacionados às medidas necessárias para recuperação da economia e criação de governo transitório.
"Agora os chineses buscarão forças políticas que irão cooperar de forma racional. Tudo indica que na Venezuela será realizada uma luta das forças externas pela influência política", afirmou à agência RIA Novosti o presidente do Centro analítico sino-russo, Sergei Sanakoev.
O analista russo notou que o aspecto que mais incomoda a China é a política flutuante, praticada pelo país latino-americano, de cooperação com várias forças de forma alternada.
Entretanto, o Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que não intenciona romper laços de qualquer modo com a Venezuela. Na opinião de Sanakoev, recursos energéticos não são o único interesse da China na Venezuela. O país visa expandir ainda mais a sua influência no continente latino-americano.
O especialista afirmou que a China está interessada em outros ramos na área de cooperação. Por exemplo, os países possuem projetos conjuntos de infraestrutura.
A única coisa que não agrada a China na Venezuela é o curso da política econômica que empurra o país para o abismo. Sendo assim, a China, na opinião do especialista, fará todo o possível para que a Venezuela altere a sua política. Com informações de Sputnik Brasil.
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