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O fundador do Wikileaks, Julian Assange, será interrogado no próximo dia 17 de outubro por um caso de abuso sexual do qual foi acusado.
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O australiano, que está asilado na embaixada do Equador em Londres desde 2012, responderá perguntas que serão feitas pelo procurador-geral do país latino-americano, Wilson Toainga, responsável também por marcar a data do interrogatório.
Além disso, Toainga também direcioná a Assange as perguntas feitas pela procuradora-geral da Suécia, Ingrid Isgren, e por um investigador da polícia sueca, únicas pessoas que poderão entrar na embaixada no dia.
Enquanto estava no país nórdico em 2010, o fundador do Wikileaks foi acusado de coerção, duas vezes de abuso sexual e de estupro e, das quatro denúncias, apenas uma ainda não foi descartada.
Assange, que nega todas as acusações, viajou para Londres, mas o governo da Suécia ordenou que ele voltasse ao país para um interrogatório.
Com medo de ser extraditado para os Estados Unidos, onde uma investigação sobre o vazamento de milhares de documentos secretos do exército norte-americano pelo Wikileaks estava acontecendo - e ainda está em andamento atualmente -, o jornalista pediu asilo para o Equador, onde está até então. (ANSA)