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As escutas mostram um cotidiano de achaques feitos por policiais civis e militares contra bandidos importantes da facção, que são sequestrados e mantidos em cárcere em delegacias. Até parte do material apreendido na megainvestigação era posta à venda aos criminosos. Ao todo, 175 integrantes do PCC foram denunciados, conforme revelou o jornal O Estado de S.Paulo.
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"Temos várias investigações em andamento. Aguardamos que o MP compartilhe conosco as provas para que possamos tomar providências", disse à reportagem o secretário da Segurança Pública, Fernando Grella Vieira. Em um dos grampos mais graves, agentes do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) são flagrados oferecendo arquivos de computadores e pen drives apreendidos na operação que terminou com a morte de Ilson Rodrigues de Oliveira, o Teia, em 2011. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.