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O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, disse, neste domingo (18), que classifica como "belíssimo" o desempenho do Brasil nos Jogos do Rio e prometeu manter o investimento na preparação de atletas, tanto olímpicos quanto paralímpicos, para Tóquio-2020.
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Assim como fez ao fim da Olimpíada do Rio, Picciani voltou a minimizar o não atendimento das metas estabelecidas antes dos jogos -ficar entre os 10 primeiros colocados na Olimpíada e entre os cinco na Paralimpíada.
"Desde que assumi, o Ministério tem como meta a evolução do Brasil nos Jogos. E, a exemplo dos Jogos Olímpicos, o Brasil teve uma evolução extraordinária (na Paralimpíada)", disse o ministro, que está no cargo desde o afastamento da ex-presidente Dilma Rousseff, em maio.
Com 19 medalhas, sendo sete de outro, o Brasil ficou em 13º lugar na Olimpíada. Na Paralimpíada, o Brasil está na oitava posição, com 72 medalhas, 14 delas de ouro.
Picciani afirmou que a meta, agora, é melhorar o desempenho em Tóquio. "Vamos manter os programas de incentivo, tanto o Bolsa Atleta quanto o Bolsa Pódio", afirmou.
Ele disse que, além do orçamento do Ministério, quer incentivar mais empresas a usar a Lei de Incentivo ao Esporte, que permite que empresas e pessoas físicas invistam em esporte em troca de abatimento do imposto de renda.
Segundo ele, em média, o Brasil tem usado apenas 60% do potencial de arrecadação com essa lei, ou cerca de R$ 250 milhões por ano.
Picciani comemorou também a venda de ingressos para a Paralimpíada, que era motivo de preocupação até dias antes do evento. Foram 2,1 milhões de ingressos vendidos, número menor apenas do que o verificado em Londres-2012.
FLAMENGO
Picciani frisou que um dos desafios durante o novo ciclo olímpico é manter as instalações construídas para os jogos em uso. Para isso, o ministério criou a Rede Nacional de Treinamento, que vai coordenar todos os equipamentos espalhados pelo Brasil.
Ele informou que há negociações com o Flamengo para usar a arena de rugbi, na região de Deodoro, para sediar partidas de futebol. Sem o Maracanã, o vice-líder do Brasileirão tem mandado suas partidas em estádios fora do Rio -neste domingo (18), venceu o Figueirense no Pacaembu.
"Se chegar a um acerto, me parece uma solução boa para manter a arena em atividade", afirmou, ressaltando que o acordo passaria pelo Exército, que é dono da área onde está a arena. (Folhapress)