© Reprodução / Fantástico
O maior esquema de falsificação de bebidas foi descoberto durante a Operação Chicago, que prendeu 22 pessoas que vão responder por crimes contra a saúde pública, contra a relações de consumo e organização criminosa.
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De acordo com o Fantástico, marcas famosas de uísque e vodca eram vendidas em bares, restaurantes e casas noturnas de alto nível no Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e outros estados brasileiros. Parecia tudo de primeira linha, mas era golpe.
Tudo começou com a prisão do traficante Marcelo Leitão, que controlava o Complexo do Salgueiro em são Gonçalo (RJ). Com a captura veio a revelação: ele fazia lavagem de dinheiro investindo em produção de bebidas falsificadas.
As investigações localizaram 3 depósitos que envazavam e distribuíam a bebida em São Gonçalo. O distribuidor Renê Pini foi preso. Um detalhe chamou a atenção da Polícia: Renê envazava as garrafas mas não produzia o líquido.
A operação chegou em São Paulo e localizou o fornecedor. Maurício de Carvalho que possui 4 empresas envolvidas no esquema. Ele foi preso na última quinta-feira (15) em Nova Odessa. Estava revelado o maior esquema de produção de bebida falsa do Brasil com uma média de 1 500 garrafas produzidas por dia.
De acordo com a Polícia, o esquema de falsificação era tão avançado que praticamente não existem diferenças em rótulos e outros detalhes das bebidas originais, a não ser o uso do álcool metílico, que dependendo da dose ingerida causa cegueira e pode até matar.
O próximo passo será identificar os bares, restaurantes e casas noturnas que sabiam que estavam comprando e revendendo bebidas falsificadas.
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