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O atual presidente Michel Temer não tem tido apoio de parte de seu próprio partido, o PMDB. Dirigentes do núcleo afro da legenda fazem duras críticas ao que consideram uma falta de atenção do presidente ao setor e apontam retrocesso na entrega da Secretaria de Igualdade Racial ao partido.
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Entre as poucas ações que Temer teve com relação às mulheres e representantes do movimento negro, ele nomeou a tucana Luislinda Valois, primeira mulher negra a se tornar juíza no país. De acordo com a Folha de S. Paulo, a queixa generalizada é que o governo ignorou o partido na discussão das políticas de igualdade racial, tema que pouco interessaria ao Planalto.
"Se ele (Temer) não olha nem para os negros do partido, que dirá para os demais. Tivemos mais espaço no governo Lula e Dilma", diz Eudes Carvalho, presidente do PMDB Afro de Sergipe. "Esse governo Temer é do preconceito, do racismo e da discriminação. Quer colocar a gente na senzala de novo."