© Reuters
O ministro do Petróleo do Irã, Bijan Zanganeh, classificou a reunião desta quarta-feira entre países produtores da commodity como "para consultas", o que aumentou o temor de que o encontro não resulte em limites para a oferta. A autoridade afirmou ainda nesta terça-feira que o Irã pretende continuar a impulsionar a produção.
PUB
A reunião informal de produtores, marcada para esta quarta-feira, deve debater um limite na produção. Vários países estão interessados em impor essa barreira, como forma de impulsionar os preços do barril.
Antes da conferência, porém, Zanganeh disse a repórteres que "nós não iremos congelar até que atinjamos 4 milhões de barris por dia e então veremos". O nível corresponde ao que Teerã vê como sua fatia de mercado antes de o país ser atingido por sanções por seu programa nuclear em 2010.
Rival do Irã, a Arábia Saudita insiste que não introduzirá um limite na produção a menos que os iranianos façam o mesmo. Em agosto, o Irã produziu 3,6 milhões de barris por dia.
Mesmo com a intenção de manter o crescimento nas exportações, o ministro iraniano disse que "eu espero que possamos preparar algo" para abrir caminho para um futuro acordo entre produtores de petróleo. Com informações do Estadão Conteúdo.