© Reprodução / Facebook / Fluminense
Se algumas contratações não têm tido o resultado esperado dentro de campo, o mesmo não se pode dizer das categorias de base. Após perder jogadores importantes como Fred e Diego Souza, para esta temporada, e não conseguir repor à altura, coube às joias de Xerém assumir papel de destaque no time titular.
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Para entender o que Xerém representa para o Fluminense basta olhar mais atentamente para a 27ª rodada do Campeonato Brasileiro, quando a equipe encarou uma decisão com o Corinthians, em Itaquera. Para um dos jogos mais difíceis da competição, o time entrou em campo utilizando cinco jogadores criados em suas categorias de base: Igor Julião, Douglas, Gustavo Scarpa, Wellington e Marcos Júnior.
"É muito gratificante ver o trabalho da base do Fluminense gerando resultados para a equipe profissional, pois este é o nosso principal objetivo. Certamente o sucesso do Fluminense hoje passa por Xerém, mas é claro que não é só isso. O presidente Peter recuperou o futebol profissional com a ajuda do Jorge Macedo. O presente e o futuro do clube estão ligados com Xerém. É um trabalho que vai muito além da nossa boa estrutura", disse o gerente geral da base Marcelo Teixeira à reportagem.
"Estamos satisfeitos com o que tem acontecido, mas a torcida do Fluminense pode esperar muito mais. Estamos apenas plantando a semente de um futuro brilhante. Trabalho de base é de longo prazo, falamos de 5, 7, 10 anos. Estamos apenas no início. Se neste momento inicial já temos resultados, temos a certeza de que no futuro vem muito mais coisas boas por aí", completou o dirigente.
Além dos frutos no Brasileiro, o Fluminense se orgulha também de ver seus meninos sendo aproveitado na maior competição de clubes do mundo, a Liga dos Campeões. Na atual edição, o clube conta com cinco de suas crias no campeonato: Marlon (Barcelona), Marcelo (Real Madrid), Thiago Silva (Paris Saint-Germain), Rafael (Lyon) e Fabinho (Mônaco). No Brasil, fica atrás apenas do Santos, com sete jogadores.
"Não sei se já somos a melhor base do Brasil e da América do Sul, mas certamente estamos entre as melhores. No Rio, acredito que já estamos bem na frente.
Fazemos um trabalho diferente, pensamos diferente. Não sei se é o melhor programa de desenvolvimento de atletas em formação, mas é certamente o mais diferente e mais completo que temos por aqui e os resultados estão aparecendo", afirmou Teixeira.
"O Fluminense tem um trabalho de desenvolvimento de jogadores completo. É o que o nosso presidente costuma chamar de projeto em 360°. Começa nas escolinhas e no futsal, passa por Xerém, faz a fase final de desenvolvimento na Europa e retorna para o Fluminense, para ganhar jogos, títulos e atrair mais jovens para nosso futsal e nossas escolinhas", finalizou o dirigente tricolor.