© Foto: Marcos Santos/ USP Imagens
Falta de uma regulamentação clara, uma cultura política pouco engajada e dificuldades técnicas e tecnológicas são os motivos apontados por especialistas para o número baixo de doações de pessoas físicas às campanhas eleitorais.
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Para este ano, esperava-se um cenário bem diferente, principalmente após a proibição de financiamentos por parte de empresas. Mas, na prática, o que se viu foram cifras ainda abaixo das expectativas.
Para se ter uma ideia, em São Paulo, maior colégio eleitoral do Brasil, a participação desse tipo de doador representa 39% (R$ 98,3 milhões) dos recursos. Outros 25% (R$ 62,2 milhões) vieram dos diretórios partidários e 33% (R$ 82,5 milhões) dos próprios candidatos.
Segundo matéria da Folha de S.Paulo, informações do Repositório de Dados Eleitorais, da Justiça Eleitoral, dão conta de que, no Estado, foram arrecadados R$ 251 milhões de reais para as eleições de 2016.