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Com o mercado de trabalho cada vez mais escasso, muitos trabalhadores estão deixando de lado a exigência de um emprego legalizado e mergulhando de cabeça nos informais.
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A recessão econômica está impulsionando o aumento de vagas sem carteira assinada, salários baixos e sem garantias.
De acordo com o Jornal Folha de S.Paulo, a retomada da economia pode atrasar ainda mais em função deste cenário, pois os rendimentos do trabalho informal são, em média, 40% inferiores aos do setor formal, o que reduz o poder de compra das famílias, um dos principais motores da atividade econômica. Além de reduzir as contribuições à Previdência, prejudicando também o Governo.
Segundo levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, entre o primeiro e o segundo trimestres de 2016, foram cortadas 226 mil vagas com carteira assinada e 259 mil pessoas deixaram de trabalhar por conta própria. Do lado informal, porém, houve uma expansão de 668 mil postos no período. Os dados são do IBGE.
A construção civil foi um dos setores com maior aumento da informalidade. O número de postos de trabalho com carteira assinada caiu 4,16% do primeiro para o segundo trimestre, enquanto as vagas informais cresceram 10,7%.
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