© Yara Nardi / Reuters
A Procuradoria de Roma pediu nesta quinta-feira (29) uma pena de três anos, um mês e 10 dias de prisão para o ex-prefeito da capital italiana Ignazio Marino pelos crimes de peculato e de fraude no uso de um cartão de crédito do governo. Os crimes teriam ocorrido entre 2012 e 2015.
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Os procuradores Roberto Felici e Pantaleo Polifemo haviam solicitado uma pena inicial de quatro anos e oito meses, que foi diminuída pela escolha de Marino de ter um rito abreviado (que abre mão de testemunhas).
O caso do ex-prefeito, derrubado após uma manobra de seu partido no ano passado, envolve dois processos. O primeiro, que envolve o crime de peculato, refere-se ao gasto de cerca de 12 mil euros em 56 jantares entre os anos de 2013 e 2015. Nesta ação, que foi aquela que Marino abriu mão do rito abreviado, uma perícia técnica foi realizada nas chamadas "despesas de representação" divulgadas em contas públicas.
No segundo processo, o ex-líder político de Roma é acusado de apresentar, entre os anos de 2012 e 2013, documentos falsos para justificar gastos da ONG Imagine, fundada em 2005 para ajudar Honduras e o Congo.
Além do pedido de prisão, a Advocacia Geral de Roma pede um ressarcimento de 500 mil euros por danos da imagem do governo romano e outros 100 mil euros por danos funcionais. (ANSA)
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