© Reprodução / Facebook / João Doria
O candidato à Prefeitura de São Paulo, João Doria (PSDB), vai encerrar o primeiro turno da campanha em São Paulo ao lado do governador Geraldo Alckmin, que é seu padrinho político. Após votarem juntos em seus respectivos colégios eleitorais, os dois participarão de uma missa na capital.
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Questionado pela reportagem sobre a estratégia adotada no debate desta quinta-feira, 29, da TV Globo, quando o tucano fez uma "dobradinha" com a candidata do PMDB, Marta Suplicy, Doria disse que nada foi combinado, mas considerou natural que eles se poupassem mutuamente.
"Ela tem uma disputa acirrada com Celso Russomanno e ele com ela, e isso envolve uma linha paralela com o (prefeito) Fernando Haddad", disse o candidato à reportagem.
Conforme a mais recente pesquisa Ibope/Estado/TV Globo, divulgada nesta semana, Doria tem 28% das intenções de voto, seguido por Celso Russomanno (PRB), com 22%; Marta aparece com 16%, em empate técnico com Haddad (13%). A candidata do PSOL, a ex-prefeita Luiza Erundina, está com 5% das intenções de voto.
"A relação com Celso (no debate) também foi suave. Eu não era objeto da disputa entre eles. A campanha vai ganhando suas marcas de acordo com as pesquisas. No início eu estava atrás e tinha que brigar para chegar mais adiante. Era natural que fosse um pouco mais impetuoso. Quando atingimos uma posição de liderança, não fazia mais sentido ter um confronto com a Marta e o Celso", concluiu Doria.
Ele revelou, ainda, que escolheu fazer sua última pergunta para Luiza Erundina de forma deliberada, mesmo sabendo que seria alvo da candidata do PSOL. "Foi deliberado ter escolhido Erundina. Foi para marcar para o público que nós temos diferenças claras".
Na manhã dessa sexta-feira, 30, Doria visitou o monumento às Bandeiras, que foi pichado na noite de ontem, e gravou um vídeo condenando o vandalismo.