China faz tudo para se tornar 'potência aérea global'

O país asiático considera os aviões grandes como um passo necessário para aumentar sua influência internacional

© Reuters

Mundo influência 03/10/16 POR Notícias Ao Minuto

A liderança chinesa considera o investimento na aviação do país, civil e militar, como uma das primeiras prioridades, esperando que isso ajude Pequim a melhorar sua indústria manufatureira, a promover a inovação e a melhorar a defesa nacional, informa a agência Xinhua.

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Geng Ruguang, vice-presidente executivo da Corporação de Indústria de Aviação da China (AVIC), descreveu a indústria aeronáutica como a "joia de coroa" da indústria manufatureira, dizendo que a China tem potencial para "se tornar uma potência aérea global".

A AVIC é a principal empresa de construção de aviões e de defesa no desenvolvendo de alguns dos maiores projetos chineses, incluindo o AVIC TA-600, o Comac C919 e o Xian Y-20. O avião AVIC TA-600, conhecido também como AG-600, é alegadamente o maior avião anfíbio no mundo. Ele deverá realizar seu voo inaugural até ao fim deste ano. O avião é projetado para combater incêndios florestais e realizar missões de salvamento no mar.

No ano passado, a China revelou o Comac C919, um avião a jato que poderá competir com os aviões de passageiros produzidos pela Boeing e Airbus. O avião realizará seu primeiro voo no próximo ano. O Comac está sendo construído por várias empresas, inclusive a AVIC.

O avião de transporte militar grande Xian Y-20 está ao serviço do Exército de Libertação Popular desde 6 de junho de 2016.

Aparentemente, a China considera os aviões grandes como um passo necessário para aumentar sua influência internacional. Geng Ruguang chamou-os mesmo como elemento de uma "grande potência".Os esforços mais recentes de Pequim foram aplicados em desenvolver um motor chinês.

Em 28 de agosto, o país criou a Corporação de Motores Aéreos da China (AECC) encarregada de ciar um "coração" para os aviões nacionais. A AECC deverá demonstrar alguns dos motores na exibição conhecida como Airshow China, que será realizada em 1-6 de novembro em Zhuhai. Entretanto, alguns especialistas duvidam que a China seja capaz de eliminar seu atraso tecnológico. "Os engenheiros chineses são capazes de construir motores aéreos militares, mas ainda têm de dominar competências para desenvolver e produzir os grandes e poderosos motores turbofan utilizados pelas companhias aéreas comerciais. Há anos que a China se está esforçando para produzir motores aéreos capazes de competir com seus congêneres estrangeiros, isso apesar do financiamento público", afirmou o site Defence Aviation. (Sputnik Brasil)

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