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Principal alvo dos manifestantes, o Palácio Pedro Ernesto, onde funciona a câmara de vereadores, teve vidros quebrados e as laterais completamente pichadas.
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A limpeza dos estragos na Câmara começou por volta das 6h da manhã. Vidros foram quebrados, os portões forçados e toda a lateral do prédio foi pichada pelos manifestantes. Uma equipe da Companhia de Limpeza Urbana do Rio (Comlurb) passou a manhã lavando e pintando as inscrições que questionavam a atuação da polícia e dos vereadores.
"Não foi pior por quê houve uma proporcionalidade na precaução. Reforçamos os cadeados, as portas e as proteções aos vidros, mas ainda assim encontramos muitas pedras e bolas de gude no interior do prédio", afirmou o zelador da Câmara, José Carlos Araújo, que acompanhava a limpeza. Segundo ele, os manifestantes tentaram atear fogo nas janelas do palácio. "Ficamos assustados por que nossa integridade física estava em risco", completou.
No local, o policiamento foi reforçado durante a manhã, com a presença de seis viaturas da Guarda Municipal e três da Polícia Militar. Na frente do palácio, onde até ontem manifestantes mantinham um acampamento, apenas dois manifestantes realizavam um protesto com cartazes.
Estragos - Próximo ao palácio, cinco agências bancárias foram depredadas na Cinelândia. Uma delas, virou alvo pela terceira vez, segundo um dos funcionários que não quis se identificar. Os tapumes instalados para a proteção de vidraças não foram suficientes para conter a violência dos manifestantes, que quebraram cinco terminais de atendimento e também a porta giratória da agência.
Uma lanchonete da rede McDonald's também foi depredada e teve portas e vidros quebrados. Os prédios da EBX, na Rua do Passeio, e da Justiça Federal, na Av. Rio Branco, foram alvo de pedras e paus que quebraram as vidraças da fachada. No Clube Militar, também na avenida Rio Branco, os manifestantes chegaram a atear fogo nos tapumes de proteção da porta.
Na Av. Presidente Wilson, o Consulado Geral dos Estados Unidos também foi atingido por pedras e paus, que quebraram parte da fachada de vidros blindados. O prédio também tinha marcas de fumaça próximo às vidraças quebradas. Até um coco foi usado pelos manifestantes para quebrar a fachada do edifício. Procurada, a assessoria do Consulado afirmou que não iria se manifestar sobre o ocorrido.